domingo, 30 de julho de 2006

Jukebox!

Revista nova! Com festa nova! Informações no fotolog novo!

E nota nova no Sobs amanhã.

Iron novo



Iron Maiden - The Reencarnation of Benjamin Breeg

O clipe: simples, só a banda tocando em estúdio, em uma edição razoável. Gostei. Os clipes do Iron são, em maioria, ruins.

A música: bacana, mas o cheiro de naftalina é inevitável. E meio longa também.

Mais uma do Corto

Acabei de ler Sob o signo de Capricórnio e Corto Maltese mostra-se uma bela fonte de sabedoria:

"As mulheres seriam maravilhosas se fosse possível cair nos seus braços, sem cair em suas mãos."

[Atualização] E mais outra do Corto:

Há um bar em Cagliari, na Sardenha, chamado Corto Maltese. Com pranchas reproduzidas nas paredes, uma ambiance praieira bem bacana e uma programação centrada em rock'n' roll e reggae. Não achei site oficial, só isso aqui. Mas descolei um vídeo no Youtube de uns italianos doidões no bar, ouvindo uma banda fazendo um cover de Metropolis, do Dream Theatre. E essa amiga deles, Roberta, não faria feio se desenhada pelo Pratt.

Mais um lugar que eu tenho que conhecer.

sábado, 29 de julho de 2006

He-Man reinterpretado

O sérvio Marko Djurdevic, novo capista de um dos títulos dos X-Men, elaborou uma visão mais apocalíptica-sadô-masô para os personagens de He-Man. Esse Esqueleto aí é inspirado no Marilyn Manson. Vá aqui para ver um He-Man com cabelo de Kurt Cobain, um Mandíbula teutônico e uma Malígna que faz jus ao nome.

Cadê o Gorpo?

Cabeça Dinossauro

Esse disco mudou a minha vida.

sexta-feira, 28 de julho de 2006

YYZ



Incrível como, das bandas clássicas de progressivo, a única que mantém uma "aura" original é o Rush - talvez por ser ainda somente três amigos tocando junto.

Esse Neil Peart animado é tão expressivo quando o original
.

Teflon

Assim como a imaginação, a escrotidão humana não tem limites.

Mais sobre exodos

Amanhã tenho uma despedida de uma amiga que vai morar em Dortmund.

Na próxima sexta, de outra que vai morar em Basel.

E acabo de encontar com um amigo comprando peixe no mercado. Em janeiro, ele parte para Valência.

O último a sair apaga a liz.

Prodígio

Com a minha idade, o Alckmin já era prefeito de Pindamonhangaba.

Mas eu prefiro muito mais ser o que sou do que ser prefeito de Pindamonhangaba.

O cineasta de uma nota só

Kevin Smith surgiu acalorando corações de indies e nerds. O Balconista ganhou respeito no Sundance, ganhou respeito em Cannes. Depois, ele tentou provar que era versátil. Chasing Amy até conseguiu chegar em algum lugar, mas Dogma, aquele filme filme só do Say e Silent Bob (até sei, mas não quero escrever o nome do troço) e Jersey Girl foram por água abaixo, se tanto nos últimos dois casos.

Kevin Smith não sabe fazer muitas coisas. Acho que ele só sabe fazer isto:



E faz isto muito bem. Clerks 2 estreou faturando muito mais alto do que o esperado e com boas impressões da crítica. E eu senti um prazer com esta notícia semelhante à sensação de ver Mallrats
pela primeira vez. Hilário, autoreferente e despretensioso.

De quebra, há uma minissérie do Homem-Aranha com a Gata Negra escrita pelo cara nas bancas. Uma bobeira. Mas como aquela bobeira é divertida - e aquele reencontro de ex, verdadeiro.

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Here I come to save the day

Fui eu me divertir com os vídeos do Saturday Night Live no Youtube e me deparo com a seguinte mensagem:


Uma pena, já que estes quadros não estão disponíveis em nenhum lugar - só vi DVDs Musicais do SNL (inclusive, um dos vídeos que procurava era do Operaman) - e agora sou vítima das reprises.

Uma pena, também conhecida como tiro no pe (dos fãs, principalmente).

Nessas horas, Andy Kaufman sempre salva. Mas Andy Kaufman é mais perturbador do que qualquer outra coisa.

Piada deveria ser Domínio Público.

"You say you want a revolution"

Uma bela sacada

Incrível como às vezes tudo o que você precisa é uma simples sacada. O quadrinista Bill Willingham teve a sua – que nem é tão original assim –, e Fábulas já chegou à sua qüinquagésima edição nos Estados Unidos. Se a idéia de transportar personagens de contos de fadas para o “mundo real” não é inédita, Willinghan acerta em cheio nos rumos que dá para a história.

A segunda saga da série, A Revolução dos Bichos, lançada no Brasil pela Devir Livraria, mostra o destino das fábulas não-humanas, exiladas de seus reinos pelo misterioso Adversário: o confinamento em uma vasta fazenda no interior do estado de Nova Iorque. E como confinamento, por melhor que seja a prisão, nunca é algo agradável, os animais e variantes resolvem fazer um motim contra o governo geral de Branca de Neve e do administrador da propriedade, Weyland Obreiro, o que garante o título orwelliano ao álbum – que é mais centrado em diversão do que política propriamente.

Willingham desenha – como prova os estudos de personagem no final do álbum; inclusive, começou a carreira como ilustrador dos livros de RPG Dungeons & Dragons, já adquirindo intimidade com seres fantásticos – mas deixou a tarefa para Mark Buckingham, britânico que tem passagens por Miracleman e Sandman.Seu estilo claro e simples, que lembra Kevin Maguire, combina estranhamente bem com as criaturas mostradas no álbum. Mas o esplendor visual de Fábulas vem mesmo das capas de James Jean, que já lhe garantiram três vezes o prêmio de Melhor Capista no Eisner Award.

Fábulas faz parte do selo Vertigo da DC Comics, o que garante a liberdade para cenas mais violentas, mas nada muito chocante ou desnecessário. Buckinghan faz algumas piadinhas visuais, como inserir um livro do Shrek aqui, uma pedra do Rei Leão acolá. A edição brasileira segue aquele formato “americano um pouquinho menor” da Devir, que não compromete, mas não tem nenhum texto extra ou introdução.

Além dos desfechos, o sucesso de Fábulas pode ser justificado pela maneira com que Willingham costura mitos de diferentes origens, de escritores clássicos a contos medievais apócrifos, e pela representação inusitada de alguns personagens – dois dos Três Porquinhos parecem líderes sindicais de ética duvidosa, e a Cachinhos Dourados é uma militante de esquerda de fazer inveja a alguns fundadores de partido por aí. O grande gol é mesmo a dicotomia entre uma Branca de Neve clássica que usa bolsa Louis Vuitton, e cuja popularidade acabou ofuscando e amargurando sua irmã Rosa Vermelha, que está em um dos contos originais dos Irmãos. Culpa de Walt Disney.

Fábulas – A Revolução dos Bichos tem formato 24x16 cm, 128 páginas, galeria de capas e estudos de personagens e custa R$ 38,50.

Publicado no Sobrecarga em 26/07/06.

Cara, eu menosprezei essa série. Como pude fazer isso? E coloquei uma das capas do James Jean das que mais gostei. A propos, o blog do rapaz.

terça-feira, 25 de julho de 2006

Você sabe que é um idiota quando

Após dois meses de convivência, descobre que tem girado o moedor de pimenta para o lado errado.

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Setembro rock na Fundição (e outubro reggae)

06/09 - Slayer.

14/09 - Franz Ferdinand.

18/09 - Yellowcard (Mas esse eu passo até por ser meu aniversário).

06 e 07/10 - Ziggy Marley.

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Como ser dignificado

Ô quantidade de trabalho que não me deixa postar.

Mas semana que vem eu tô de férias!

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Cortez, the Killer

Raul Cortez era um puta ator, forjado no palco, trabalhando contra a vontade da família tradicional, no início da carreira. Me marcaram muito o pai centralizador e cagador de regra de Lavoura Arcaica e, vá lá, o Jeremias Berdinazzi de O Rei do Gado. E o um cara tambématuou em uma versão de Auto da Compadecida com Os Trapalhões.

Histórinha de um amigo meu, que ele ainda não autorizou para colocar aqui. Qualquer coisa ele me processa.

Fiz um comercial com ele. O cara era um lorde, educadíssimo e excelente ator. Que eu me lembre, foi o único caso de take único. Mandou o texto de primeira, sem errar, super bem. O diretor ficou impressionado e falou que para ele tava feito, que ia fazer mais uma apenas por segurança de qualquer erro no laboratório. Ele fez de novo. Perfeito. Se despediu simpaticamente e foi embora. Não ficou 20 minutos no set. Impressionante!

A foto é do Estadão.

terça-feira, 18 de julho de 2006

Herói da resistência

Pequena nota no Globo de hoje; não tinha nem no site. Mas eu digitei.

Ato Obsceno

O desempregado Alberto Gomes Oliveira, de 38 anos, foi detido ontem depois de ter tirado a roupa e empunhado um facão em frente ao Comando Militar do Leste (CML), no Centro. Ele exigia ser recebido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que sequer está no país. Alberto dizia que precisa contar a Lula que os Estados Unidos pretendem invadir o Brasil. O protesto acabou mal: Alberto foi detido e levado por ato obsceno e porte de arama branca. Segundo a polícia, ele é morador do Morro Cerro-Corá, no Cosme Velho.

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Como não ler 'Adolf'

Indo de metrô para resolver umas pendências no ministério do trabalho. Abro a mochila e saco minha edição de Adolf. Sigo imerso na narrativa e na trama detetivesca de Osamu Tezuka e nem me dou conta da viagem. Ao chegar na minha estação, baixo o livro e vejo que todos estão me olhando meio estranho, com cara de poucos amigos.

Então percebo que um careca lendo um livro chamado 'Adolf' com a foto do Hitler na capa não é exatamente uma imagem agradável.

domingo, 16 de julho de 2006

Quiz no ônibus

572 - São Salvador/Leblon.

No trajeto entre Jardim Botânico e Flamengo, um pai e um filho fazem um quiz para matar o tempo. O pai faz perguntas de geografia política para o menino, de uns 7 anos, que devolve com perguntas futebolísticas.

Filho: Campeão Brasileiro de 2001?
Pai: Grêmio!
Filho: Não! Foi o Atlético Paranaense. Nã nã nã nã.

Pai: Tá bom, minha vez. Continente e capital de Cuba?
Filho: América Central e Havana.

Seguiu assim, com o menino impressionando: acertou Camberra da Austrália, Caracas na Venezuela e, incrivelmente, "alguma coisa com 'Ri'" para a Arábia Saudita. Pareceu que ele reservou a melhor para quando eu fui descer do ônibus.

Pai: Você tá ganhando de 5x3, vou parar de facilitar, heim? Continente e capital da Polônia?
Filho: É na Europa. A capital é algo com Wa... Wa... Wa... Vassouras!

Eu aplaudi.

sábado, 15 de julho de 2006

Mr. Bungle

Tenho plena consciência que o real valor do Broder só será dado após ele se matar auto-exiliado em Arles, com a orelha decepada. O vagaba faz tudo isso no Paint.

Música de Copa

Ainda em ritmo de Copa, duas notícias musicais nesta bela manhã de sábado:

Eu, eu, eu, o Weezer acabou: Pelo menos, é o que dizem por aí. Cuomos finalmente se formou e se casou, vai seguir carreira acadêmica. Mas nunca se sabe.

Olê-lê, Olá-lá, Lombardo vem aí, e o bicho vai pegar: Slayer em setembro. Já confirmado em São Paulo. Porque eu tenho fé, assim como
Tom Araya.

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Hype! nas bancas

Da séries dos mais improváveis, Hype! foi lançado dentro da coleção de DVDs da Bizz. A caixinha define como o "documentário definitivo sobre o grunge". Eu defino com o anti-rockumentário. Hype! mostra como um bando de fuleiros em um dos lugares mais pobres dos Estados Unidos criaram um monstro, ou melhor, foram transformados em um monstro.

Como uns moleques se juntaram para fazer um som e, quando deram-se por sí, eram a maior banda do mundo, e sua cidade bizarra era "o local mais cool do universo".

Os cães ladraram e a caravana passou. No caso, a caravana é a indústria musical . E os cães continuam ladrando em Seattle (e em outras Seattles por aí) como faziam há uns 15 anos.

Vale pela a edição irônica e as entrevistas do designer, do Endino, de um jornalista gordinho de óculos, do guitarrista do Screamming Trees, do Kim Thayil, o Vedder tentando colocar umas bandas novas como papagaios de pirata para diminuir sua culpa pelo sucesso do Pearl Jam e - isso é histórico mesmo - os caras conseguiram desencavar a primeira execução ao vivo de Smells Like Teen Spirit.

Meu altar à primeira metade da década de 1990 fica mais completo. Falta agora só o álbum do Peter Bagger que foi lançado, para colocar do lado do meu livro do Charles Petterson (autor da foto da capa do DVD).

Complexo não-complexo

No texto que abre a (enfim!) edição nacional de Incal, o escritor chileno de origem russa Alejandro Jodorowski nos conta que tudo aquilo veio para ele como em um sonho, e Moebius colocou no papel. Mas após a leitura dos dois primeiros tomos, O Incal Negro e O Incal Luminoso, que a Devir Livraria reúne neste primeiro volume, fica a impressão que a coisa funcionou da maneira inversa: Moebius sonhava, e Jodorowski dava um jeito para organizar tudo aquilo.

O desenhista francês tem várias qualidades, como a leveza e agilidade dos seus traços e sua diagramação vertiginosa que quebra com o padrão franco-belga, mas talvez o que mais chame a atenção em Incal é sua inventividade no design: há coisas ali que não se parecem com nada, como os bergs, o/a Imperadoratriz e tudo com que o herói (?) John Difool cruza após entrar no Exterior Interno. De onde Moebius tira aquilo?

Jodorowski já era um cineasta, escritor e até mímico com décadas de experiência quando escreveu Incal. Multimedia como sempre foi, escolheu bem a linguagem que usaria para contar uma de suas principais obras. Incal só seria possível, da maneira que Jodorowski queria, se fosse em quadrinhos. E com Moebius desenhando.

Posto isto, e com a relevância que a obra ganhou ao longo dos anos, parece que
Incal é algo muito rebuscado. Nada. É uma aventura (no sentido mais rasteiro) ágil e divertida, gostosa de ler. Estrelada por um personagem improvável e trapalhão, o detetive fuleiro John Difool – surgido, como todos os personagens da série, das cartas de tarô – que acaba ganhando posse do item mais poderosos do universo e é catapultado para uma disputa de proporções galáctica. O típico anti-herói no lugar errado.

A história nasceu de uma frustração: Jodorowski e Moebius estavam envolvidos em uma malfada adaptação cinematográfica do romance Duna, dirigida por Dan O'Bannon. Se (este) filme sobre a obra de Frank Herbert foi para o limbo, serviu para unir a dupla pelo potencial da ficção científica. Jodorowski floreia, dizendo que não colocou o roteiro no papel, simplesmente contou para Moebius. Seja como tenha sido, deu o substrato para criação de um vasto mundo cyberpunk e seus personagens estranhos – expandidos nas séries derivadas, algumas delas ainda correntes.

A edição lançada pela Devir é baseada em uma republicação de 2003 da
Humanoïdes Associés, totalmente recolorida por Valérie Beltran. Saíram as cores chapadas, entrou o aerógrafo e mais diferenciações de luz. Não comprometeu, mas ficou bem diferente do original. A tradução de Marquito Maia é eficiente, com expressões bem brasileiras – “estão fungando no meu cangote” – mas mantendo a essência original. O álbum conta também com uma bem completa biografia de Jodorowski (a de Moebius virá no próximo volume). O único senão é que, pelo preço, poderia ser com capa dura, tipo os originais franceses.

Com muita genialidade e até naturalidade, as duas mentes criaram uma das mais celebradas HQs. Mark Millar define como “uma das histórias em quadrinhos mais perfeitas já criadas”.
Incal consegue reunir aventura, humor, ficção científica, misticismo e doideiras puras. Consegue ser complexo sem parecer complexo. E de uma maneira possível só nos quadrinhos.

Incal – Volume I
tem 28x21 cm, capa cartonada com orelhas e reserva de verniz, 96 páginas coloridas em papel couché brilhoso e custa R$ 42.

Publicado no
Sobrecarga em 13/07/06.

Sem nenhum motivo especial, eu gostei muito dessa.

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Eu gostei dele

Achei ele simpático. E essa cidade precisa de luz mesmo.

Coisinha ridícula

Hoje é Dia Mundial do Rock.

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Truth, Justice and the American Way

Pela numeração, esta edição deve ser de 1944 ou 1945.

E foi-se Syd

Com a missão cumprida. The lunatic is in the grass... (Ó-quei, essa não era dele. Mas Syd inspirou tudo o que o PK fez. E eu fiquei com vontade de cantar.)

Morre Syd Barret, ex-Pink Floyd

Por Marcelo Tavela — Terça, 11 de julho de 2006


Syd Barret
, um dos membros iniciais do Pink Floyd e mentor da banda em seus primeiros anos, morreu na Inglaterra, aos 60 anos, em decorrência de diabetes. Barret entrou para o grupo em 1965 e saiu três anos depois, após ter gravado os álbuns The Piper at the Gates of Dawn e A Saucerful of Secrets. Depois do desligamento, Barret lançou ainda dois álbuns-solos, mas adotou uma vida reclusa, sem perder o carinho dos fãs.

A banda divulgou uma nota lamentando a morte, informando que "Barret sempre foi uma luz-guia para todos e que deixa um legado inspirador". Em entrevista a BBC, David Bowie
disse que Barret era sua "inspiração-maior". "Foi o primeiro cara a cantar rock ou pop como um legítimo britânico – a sua influência na minha forma de pensar era enorme". Barret será enterrado em uma pequena cerimônia familiar.

Publicado no Sobrecarga em 11/07/06.

terça-feira, 11 de julho de 2006

Cara, fiz uma besteira...

Assisti parte do primeiro capítulo de Páginas da Vida. Tarcisão agarrando emocionado Glória Menezes, Regina Duarte sofrendo, Daniele Winitz fazendo a gostosona... Nada muda. Pelo menos, teve Amsterdã. Com uma intercambistas duranga morando sozinha em um barco-casa com jardim.

Ai, ai...

Resistir é inútil

Um hype feladaputa + a sensação de oportunidade única + um "Ah, vai comigo, vai?" = R$ 150 em um ingresso do Cirque du Soleil.

Enfim, na França custava 200 euros, então estou no lucro.

Doze e Treze

Doze: Com 11 anos de atraso, assisti ontem a porra-louquice de Terry Gilliam Os 12 Macacos. Sabendo usar, dá para ver filme com o Bruce Willis. E também foi a primeira vez que o Brad Pitt se mostrou como ator - dizem que no DVD há uma entrevista com Gilliam dizendo como foi relutante à escolha do (então só) galã. Complexa crônica sobre espécies dominantes, terrorismo e o que vemos fazendo com o mundo há alguns séculos. E como Gilliam consegue criar ambientes angustiantes, tanto pelo hospício como pelo futuro.



Treze: Com 22 anos de atraso - mas aí a culpa não é minha -, XIII chegou ao Brasil. Willian Vance tem um traço detalhadíssimo, quase um bico de pena, mesclado com as cores chapadas franco-belgas. E pinta capas belíssimas em aquarela. Escolhe bons enquadramentos, tipo grandes perspectivas com os personagens distantes, no fundo do quadro. E, por terem sido produzidos em 1984 e 1985, os dois primeiros tomos que a Panini reuniu na edição 1 tem um cheiro oitentista, mas do lado bom - design dos carros, roupas e cabelos. Uma trama de ação, mais ao estilo europeu: sobe a espionagem, desce a pancadaria. Jean Van Hamme sabe envolver com seu texto. Muito bem vindo isso - até porque me sinto melhor por ter economizado 27 euros em uma coletânea francesa com os 3 primeiros tomos.

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Super pelos mestres


Para entrar no clima: Superman do Moebius e Superman do Will Eisner.

Mais em breve.


Pelada por pelada

Fico com o Campeonato Brasileiro.

Pelo menos não tem o Bial fazendo "poesia".

Medíocre em francês é médiocre mesmo

Cheguei a dizer aos quatro ventos que o Zidane era o último jogador de futebol elegante e o cara me apronta uma dessas? Tudo bem que o ignorante do Materazzi ofendeu toda a família dele, mas um jogador com a sua experiência era para ter devolvido em campo, não com uma cabeçada no peito.

A França perdeu a Copa ali. Não deu para torcer mais por
les bleus. A Itália também não fez por merecer; foi campeã jogando de verdade só os 15 minutos finais da prorrogação do jogo contra a Alemanha. Mas a França não mereceria, de maneira alguma.

Que final de carreira contrastante. Medíocre. A minha decepção é enorme; tipo tivesse confiado em alguém por uma vida inteira e, em segundos, esta confiança é demolida. Que Copa triste.

E, na boa: cabeçada no peito? Se era para bater, fechasse a mão e arrancasse alguns dentes do Materazzi - porque ele até merece. Francês é tudo frouxo mesmo.

De quebra, um comercial da Isenbeck:


domingo, 9 de julho de 2006

Saída: aeroporto

Constatação de uma amiga, que se mudou recentemente com a família - 4 elementos, classe média média - e passou pelo périplo de procurar apartamento.

"Sem brincadeira, uns 80% das casas que visitamos foram de casais cujos filhos saíram do país. Quase sempre o papo de que 'estou vendendo porque meu filho está morando no Estados Unidos'. Teve até uma avó que pegou um álbum de fotografias do neto na Alemanha. Quem pode, sai fora."

Por mais que mundialmente tenha crescido o número de pessoas que trocam de cidade ou país - isso é puro achismo, mas tenho a forte impressão - não deixa de ser triste. São pessoas de classe média, crème de la crème da sociedade brasileira real - rico não conta, vive em outro mundo - para quem não se compara a qualidade de vida e o salário de fora com o que ganharia por aqui.

Eu adoro essa putaria; não pretendo do Brasil sair por muito tempo. Mas decisões podem ser revogadas.

Média de gols

Esta Copa deve terminar com a média de gols 2,30 por partida.

É a segunda pior marca da História, atrás do 2,21 da Copa de 1990.

Sem mais pelo momento.


sexta-feira, 7 de julho de 2006

O filme novo é maravilhoso.

PS: Kevin Spacey de Lex Luthor é mau como o Pica-Pau.

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Porque eu confio na França

Eu confio na França. Os jogadores francesas são valentes. Usam sua experiência com sabedoria. A Marsellaise é um hino belo, que impulsiona seu povo nos momentos árduos. Zinedine Zidane é o último avatar da elegância clássica no futebol e...

Na verdade, jogo foi horrível. Henry cavou o penalti e a França só ganhou porque Portugal é pior ainda. Que Copa feia.

Só estou realmente feliz porque crave o 1x0 no bolão, o que me dá alguma chance de tirar algum troco. Incrível como o dinheiro corrompe a poesia da vida.

Site do Câncer de Mama

www.cancerdemama.com.br

Clique e ajude.

terça-feira, 4 de julho de 2006

Olha, espirituosos eles eram

Uma lástima

Da série "palavras que você nunca esperaria juntas": a alegria alemã me fez torcer pela equipe germânica hoje. Um título nesta Copa faria muito bem para a Alemanha na Alemanha, por ser mais um fator de unificação em um país sempre complicado neste quesito, e seria mais uma forma de reafirmar a Alemanha na Europa.

E o belo discurso do Klinsmann, de que na verdade este seria o primeiro título alemão, de uma só Alemanha, me emocionou.

Mas futebol nem sempre justo, futebol nem sempre é belo.

Pelo menos, acaba com aquela história de que a Copa estava feita para a Alemanha. Dá maior legitimidade. E a parte italiana do meu sobrenome comemora. Tavela vem da Reggio Calábria, bem na ponta da bota que vai chutar a Sicília.

PS: Quer ficar puto? Compara a reação pós-elimunação dos jogadores alemães com os brasileiros.

PPS: Imagina a festa em Buenos Aires agora...

segunda-feira, 3 de julho de 2006

domingo, 2 de julho de 2006

Comentários pertinentes

Uma: "Aí, na boa, o Kaká tem cara de quem é ruim de cama..."

(Se bem que ontem todo mundo brochou).

Outra: "Ai, tenho que ter fé. Deus é brasileiro!"

Mais uma: "Pena que a França seja a terra da razão".

sábado, 1 de julho de 2006

Déjà vu


Freguês, em francês, é "client"

Et je n'ai rien plus a dire.


Poliana F. C.

Outro dia, o Arnaldo Branco comentou em seu blog que a seleção não tem bad boys. Vou além: esta Copa não tem bad boys. Quem apontar? Talvez o Rooney, porém mais pelo jeito de quem cai na porrada em pub uma vez por semana do que pelas atitudes e declarações. O Figo dá umas estocadas de vez em quando, mas não há sentido em um bad boy português. Há carniceiros como o Materazzi, mas bad boy não é cavalice, é estilo de ser. Até mesmo o Henry quando vai chamar brasileiro de burro, ignorante e iletrado dá uma floreada. E o destaque da Argentina, Riquelme, tem o jeito de jogar o menos argentino possível. Simeone deve estar inconsolável.

Futebol asséptico é isso aí. Deve ser por isso que todo mundo vibra com o Maradona xiliquento na arquibancada.

Saudades de Romário e Edmundo cantando Somos bad boys/ Isso não tem nada a ver...

Atualização: Rooney acaba de aumentar sua cotação com um pisão no saco de um português.

Atualização 2: E tem o Felipão...

Cueca

Alemanha e Argentina jogaram de calções pretos ontem. Então nada justifica o Brasil usar a cueca branca quando enfrentar seleções de shorts azuis.

Meu tio argentino me deve uma caixa de Quilmes.