sábado, 30 de dezembro de 2006

2007

Como eu não sei se volto aqui antes de segunda, taí minha mensagem de "Feliz Ano Novo", um Angeli devidamente surrupiado do blog do mestre Tas.

Dessa vez não tem balanço, não tem texto legal e não tem cereja de bolo. 2006 é um ano que termina amargo. Ontem eu entrevistei um repórter da Band que, certa vez, estava próximo à uma favela. Um cara chegou e disse, como quem não quer nada: "você vai virar Tim Lopes". Não dá pra desejar feliz ano novo quando seu último trabalho envolveu esse tipo de situação. E essa é a história "publicável" do que ouvi ontem. Eu não vou ver essa cidade transitável como deveria ser. O 'choque de gestão', para usar expressão da moda, tem que durar uns 30 anos para ter efeito.

Enfim, anos ímpares costumam ter mais avanços na minha vida que anos pares. E anos terminados em 8 costumam ser interessantes. Quem sabe não estamos entrando em um bom triênio?

Merde. Isso acabou virando um balanço. E, de certa forma, positivo.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

O texto do Karim Aïnouz

no RioShow de hoje é uma emenda que saiu bem melhor, muito melhor que o soneto. O caderno pediu para "cariocas de destaque" indicarem programas para fazer pela cidade.

Aïnouz deu uma bela resumida da cidade. Mas uma comprovação da tese de que quem faz bom cinema também entende de letras.

Aqui para quem entende a versão online d'O Globo, na página 18. Mas eu recomento o papel.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

As rosas não falam

Mas já se fala na BBC e no Libération - e com chamadas na capa.

Esta é a despedida da Rosinha. Não que ela seja a total responsável, mas é a atual responsável, junto com o alcaide. Chega. Não sei nem o que escrever.

Como deixamos acontecer isso com essa cidade?

[Atualização] Eu não sei o que escrever, mas o JXL já fez. Junto à sua bem sacada contagem regressiva.

O templo paga tributo

Do NYTimes. Conheço um cara que viu um show dele lá.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Natalzinho malfadado esse


Ele e Braguinha. Tremendo vacilo.

sábado, 23 de dezembro de 2006

As músicas do Mitchell

O Mitchell, que é da melhor qualidade como desenhista e como pessoa, está tocando o projeto de ilustrar músicas. Essa aí de O Vento, de Arnaldo Antunes, Paulo Tatit e Sandra Peres (fora Loser Manos!)

Taí outras canjas:

O Homem da Gravata Florida, de Jorge Ben - já citada neste blog.
Grilos, de Roberto e Eramos
Mistério dos Planetas, dos Novos Baianos

Um papo de Natal com Fernando Ferreira

- Fernando, você viu o Oliver Twist do Polanski?

- (Silêncio de 2 segundos) Tsc. O Polanski não tem capacidade de fazer Oliver Twist.

- Mas você não gosta do Polanski?

- Gosto sim. Gosto de muita coisa. E respeito as outras. Já entrevistei o puto.

- Sério!? Quando?

- Quando ele veio lançar o Chinatown. Foi uma entrevista que começou complicadíssima, mas acabei me safando.

- Como assim?

- Começou compliada um mês antes, quando eu tive que assinar um termo de compromisso que não perguntaria nada sobre a Sharon Tate. E o puto, após a morte dela, entrou em uma fase meio viadal: estava com uma roupinha ridícula, uma calça justíssima. Aquela figura bizarra, um homem baixinho com o cabeção enorme...

- Hum.

- Cheguei na suíte do Copacabana Palace acompanhado de uma amiga. Ele apontou e disse: "Com esta mulher, eu não dou a entrevista!". Pedi delicadamente para ela se sentar em um canto e fomos para a varanda. Eu tenso. Mas o uísque que a Paramount ofereceu aliviou a tensão. O Polanski estava na defensiva, mas fui ganhando o cara aos pouco. Primeiro porque falei dos filmes poloneses dele - ele não podia imaginar que eu tinha participado da Cinemateca do MAM - e depois contei que tinha sido um dos únicos a já ter visto o Chinatown.

- Como?

- Pedi uma cabine exclusiva.

- Tá.

- Aí o papo foi fluindo. Inclusive, com um momento em que tive que seguir a risca meus limites profissionais. Perguntei se colocar o John Huston no filme era uma forma de homenagear o cinema noir. E não é que o puto me responde que o cinema noir é francês, e não americano, e que o Huston tava lá só porque era bom ator. E emendou que O Falcão Maltês nem é lá essas coisas. Porra, O Falcão Maltês, porra! O Falcão Maltês!

- Ha.

- Mas, lá pelo quarto copo, ele decidiu inverter o jogo. Me perguntou qual era o meu filme preferido dos deles. Respondi A Dança dos Vampiros. "Impossível! Você não viu o meu filme! They butched my movie". Perguntei qual era o filme dele. "A versão de três horas". "Pois foi exatamente essa a que eu vi". O Brasil tinha sido um dos únicos que tinha visto a versão de três horas. E então, ele quase me derrubou da cadeira: "Aquele filme foi de uma época maravilhosa, porque foi quando eu e Sharon estávamos na nossa melhor fase". E ele descambou de falar da Sharon. Copiei tudo, e coloquei na matéria, com o fino toque final: "Mais do que isso, o repórter não pôde perguntar, por ter se comprometido".

- Boa!

- E o melhor veio no final. Fomos nos despedir e, na porta do elevador, ele pergunta: "Mas eu ainda não sei o que você achou do meu filme, o Chinatown?"

- E o que você respondeu.

- "Almost as good as The Maltese Falcon". O puto deu uma gargalhada estrondosa. "I diserved that", e ficou me mandando cartão de Natal por anos.

O que virá com o jornalismo colaborativo?

Eu não pretendo colocar coisas do Comunique-se aqui. Lá é trabalho e aqui é tudo menos isso. Mas esse texto me deu muito prazer em ser feito. E é um assunto que interessa a alguns dos visitantes daqui. Um só passo e você já não está no mesmo lugar. Que venham mudanças.

O que virá com o jornalismo colaborativo?

Itacuruba, cidade distante 500 quilômetros de Recife, tem menos de 4 mil habitantes, e, em uma primeira olhada, pode não ter nada de diferente de outras da região. Mas Itacuruba guarda uma peculiaridade mórbida: é a cidade com o maior índice de suicídios do país, com 125 mortos para cada 100 mil pessoas, proporcionalmente. Uma tremenda pauta, e certamente grandes veículos já estão correndo atrás. Mas começam “furados”: quem trouxe a informação foi o wikirepórter Raimundo de Moraes, do Brasil Wiki. No site, qualquer pessoa pode enviar notícias que, depois de avaliadas por um jornalista, são publicadas.

O caso é mais um exemplo de uma tendência que, se não é nova, foi consagrada em 2006: o conteúdo participativo, ou colaborativo. Novas ferramentas permitem que mais pessoas possam produzir o que é lido, assistido ou ouvido na internet. A revista Time deu tanta relevância ao assunto que o escolheu a criação coletiva na web como o tema mais importante do ano. E, em jornalismo, o conteúdo colaborativo é observado de perto, tanto com empolgação como apreensão.

O termo “wiki” é uma abreviação da frase “What I know is…”, que pode ser traduzida como “O que eu sei é…”. Popularizou-se com a Wikipedia, enciclopédia online em que qualquer pessoa pode escrever ou editar verbetes. Criada em 2001, a Wikipedia possui, em português, mais de 200 mil verbetes. Em inglês, já passa do 1,5 milhão.

Os textos da Wikipedia entram no ar e só depois são avaliados. No Brasil Wiki, uma equipe de quatro jornalistas checa o material antes de ser publicado. Lançado há menos de um mês, o site já conta com 268 pessoas cadastradas como colaboradores. “Fizemos uma divulgação pequena, mas as colaborações começaram a surgir quase que de forma viral”, conta Eduardo Mattos, um dos idealizadores do Brasil Wiki.

Há mais tempo na web, o Overmundo, lançado em 2005, tem a proposta de ser um centro de convergência de culturas de todo o país. Além de textos e imagens, o site recebe colaborações em imagens e sons. “Nenhuma equipe de jornalistas, não importa seu tamanho ou competência, consegue cobrir ou filtrar a quantidade cada vez maior de coisas importantes que acontecem pelo país. Por outro lado, vitoriosos projetos online sugerem um outro caminho para lidar com esse enorme acúmulo de informação cultural, com cada vez maior descentralização”, informa o texto de apresentação do portal.

Valores revistos
Quem ler o texto sobre Itacuruba escrito por Moraes para o Brasil Wiki percebe digressões sobre a visão do suicídio na filosofia e sobre a poetisa Silvia Plath. Outros artigos trazem impressões bem pessoais sobre os temas tratados.

“Em jornalismo colaborativo, alguns valores do jornalismo tradicional são revistos. Imparcialidade, por exemplo, cai por terra. O importante é que fique claro que os cidadãos-repórteres são a melhor pessoa para contar aquela história”, explica a jornalista Ana Maria Brambilla, autora da tese de mestrado “Jornalismo Open Source: discussão e experimentação do OhMyNews International”, na UFRGS.

O site coreano OhMyNews, lançado em 2000, é tido como pioneiro em jornalismo colaborativo na internet, e serviu como modelo para o Brasil Wiki. Sua versão em inglês foi criada em 2004. “Já existe uma em japonês, e há o projeto para a versão espanhola”, informa Ana Maria. A jornalista acabou não respeitando muito o “distanciamento crítico” com o objeto de estudo: tornou-se correspondente do OhMyNews no Brasil. Atualmente, cerca de 35 mil pessoas já colaboraram com o veículo.

O designer paulista Fernando Mafra colabora com o Overmundo desde outubro. Começou enviando textos sobre a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e hoje publica críticas de filmes e crônicas sobre seu cotidiano e cultura contemporânea. Para ele, os textos do site são jornalísticos.

“Considero definitivamente. Não como veículo de notícias, mas já vi no Overmundo textos extremamente elaborados e reportagens que me impressionaram na qualidade e na complexidade, inclusive ultrapassando a qualidade de periódicos consagrados”, explica.

Toda essa geração de conteúdo jornalístico ainda causa resistência. Ana Maria tenta tranqüilizar os defensores do jornalismo “tradicional”. “Vai continuar tendo espaço para todo mundo. É fundamental que os repórteres-cidadãos tenham sua vida cotidiana, para contar suas histórias. O trabalho dos jornalistas entra na edição, onde são necessários valores e práticas adquiridos na carreira”, detalha.

Mattos, do Brasil Wiki, faz coro: “Nosso propósito não é competir com as mídias tradicionais. Temos outro foco. Queremos que as pessoas contem as suas histórias que não têm espaço nos jornais”.

No papel
A maior parte do que já foi feito no País em jornalismo colaborativo está na web, mas iniciativas já aparecem em veículos impressos. Alguns jornais abriram espaços, mas um dos que mergulharam de cabeça foi o Jornal de Londrina, do Paraná. Aproveitando uma reforma na proposta da publicação, em maio, foram criadas formas para o leitor comentar as notícias e enviar fotos, entre outras possibilidades.

“A seção ‘Eu Acho’ é do leitor. Ele comenta, por e-mail, qualquer notícia publicada no jornal. Os comentários são editados e publicados. Já tivemos debates que se estenderam por uma semana. E outras vezes que uma opinião ali expressada virou pauta”, conta Carla Nascimento, chefe de redação do Jornal de Londrina. “Certa vez, ficamos sabendo de um incêndio. Enquanto ainda preparávamos a equipe para sair, já chegavam fotos dos leitores, que também foram publicadas”, completa.

Após as mudanças, o Jornal de Londrina passou a ser distribuído, e não mais vendido. “Essa busca por interatividade é uma tendência internacional. Estamos tentando concorrer com a internet. E a nossa resposta tem sido muito boa. Houve aumento no número de leitores”, informa Carla.

O projeto mais representativo do jornalismo colaborativo em veículos impressos é a revista Sou + Eu, lançada pela Editora Abril há um mês. O conteúdo da revista, que é voltada para público feminino classe C, é integralmente gerado por seus leitores, que são pagos pela contribuição em até R$ 300. A Abril não economizou com a publicação: foram gastos R$ 13 milhões em publicidade, são prêmios semanais para os leitores de até R$ 1 mil e a tiragem inicial será de 850 mil exemplares, que será utilizada para dimensionar o mercado.

Ana Maria Bramilla atua também como colaboradora no gerenciamento de conteúdo colaborativo da Sou + Eu, e conta que, até agora, os editores não tiveram problemas com falta de colaboradores. “Tem chegado muita coisa, e muita coisa por carta”, diz. Com o pouco tempo de circulação, Ana Maria afirma que a exposição nas bancas tem aumentado.

Para um futuro próximo, a Sou + Eu pretende estreitar os leitores da revista com o seu site. “Muitas pessoas ligam para cá com dúvidas. É um público que não está tão acostumado a usar a internet. Mas a idéia é criar uma comunidade com a Sou + Eu, em que os colaboradores e leitores possam dialogar”, diz Ana Maria.

Futuro
“Tudo está muito badalado, mas ainda não vi nenhum case de sucesso de jornalismo colaborativo no País”. Quem pisa no freio é Bruno Rodrigues, da coluna Conteúdo n@ Rede do Comunique-se, focada em conteúdo online. De fato, o Brasil Wiki é mantido pelo investimento pessoal dos seus dois idealizadores. O Overmundo é patrocinado pelo programa Petrobras Cultural e pela Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

“E ainda existe um certo desconforto entre o jornalismo mais tradicional e os cidadãos-jornalistas”, continua Rodrigues. “Enquanto ficar este incômodo, não sei se o jornalismo colaborativo crescerá”, completa. O texto da Time que justificou a escolha do conteúdo colaborativo como tema do ano também faz a ressalva que o experimento pode dar errado.

Por outro lado, Rodrigues vê surgir a figura do “super-jornalista”: especialistas em diversas áreas que aliam experiência e técnicas. “Isto já ocorre com os blogs de especialistas”, exemplifica.

Ana Maria Bramilla acha que o conteúdo colaborativo vai se espalhar por diversas áreas do jornalismo. “Só acho bem difícil que apareça no jornalismo investigativo, justamente por demandar práticas específicas, além do custo, estrutura e tempo de dedicação. Mas nada impede que tenhamos cientistas focando na área científica ou economistas escrevendo sobre economia”, explica.

E onde o jornalismo colaborativo vai parar? “Não vai parar”, responde Ana Maria. “Ele veio para mudar paradigmas e ficar”.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Placebo

Hoje no Globo saiu a informação que o Placebo retorna ao país em março. O jornal qualificou a banda como "precursores dos emos".

Só tem uma coisa pior do que ler algo escrito assim sobre uma banda que você gosta. É reconhecer que há uma boa dose de razão na frase.

iá!




  • O Inter me deu o prazer de gritar "Barcelona timinho!" da janela ontem de manhã;
  • Prefiro o Ruy que o Belleti;
  • o desenho é do Mario Alberto, "meio Frank Miller, meio Gustavo Duarte", nas palavras do próprio.

sábado, 16 de dezembro de 2006

Piada Mortal

Na quinta-feira, eu li A Piada Mortal dentro da bela edição especial do Alan Moore que a Panini lançou. Na sexta pela manhã, li que os deputados brasileiros aumentaram seus salários em 90,7%, passando a ser os mais bem pagos do mundo. Achei os dois fatos intimamente ligados.

E o JB, que já tinha acertado na segunda com o Pinochet -
vai tarde - mandou bem de novo.


Friendly Dictators

Este blog anda quieto. E vou me esforçar para mudar isso. Diante do grande acontecimento da última semana no Chile, muito já foi dito. Mas vai o gancho: The Friendly Dictators, um card game estilo Super Trunfo/O Golpe, com os ditadores preferidos da América. O Brasil está devidamente representado pelo general Castelo Branco. Clique no continente a sua escolha no link.

Texto de dois jornalistas americanos e arte do preferido da casa Bill Sienkiewicz.

Ainda tem quem tente justificar Pinochet com o crescimento econômico do Chile atual. Mas o país teve crescimento médio de 2,7% do PIB no período pinochevista e 5% em média na democracia. A raiz está na década de 1970. Mas foi sustentada pelos governos civis do Chile, que investiram em educação. Investiram tanto financeiramente como na mentalidade pela educação do povo chileno. E não há reforma que valha liberdade civil tolidas e milhares de mortos.

"Democracia é a pior forma de governo. Tirando todas as outras" - Winston Churchill

PS: Pinochet, Caixa D'Água e, se tudo for como planejado, Fidel Castro. 2006 termina bem.

sábado, 9 de dezembro de 2006

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Comentários sobre o jornal de hoje

"Após receber extrema-unção, Pinochet melhora" - Vaso ruim não quebra. Extrema-unção, em última ordem, vem do Papa. E dois velhinhos com passado autoritário se entendem.

"O pior dia da História da aviação no Brasil" - Incrível como nada criado por brasileiro dá certo.

domingo, 3 de dezembro de 2006

Toureiros e pingüins

Tá bom! Vai dizer que alguma vez na sua vida você achou que leria um post com o título "Toureiros e pingüins"? Mas o fato é que os dois estão na moda - em duas acepções do termo.

Pingüins têm mandado no cinema. Primeiro com A Marcha do Imperador - o título e esse e não me importa como tenham traduzido -, o documentário que mais lucrou este ano. O que acho dele? Não sei. Não vou pagar para ver algo que já não vejo normalmente no Discovery Channel. Posso queimar - ou gelar, para usar um trocadalho escrilto - a língua depois, mas esta é a minha posição até agora.

E segundo com Happy Feet, indo bem por aqui e imperando na gringa. Minha posição? Não sei e tem várias outras coisas mais interessantes no cinema para ver antes.

Já toureiros tem circulado na música, no sentido mais, urgh, fashion do termo moda. Começou com Mr. Brandon Flowers nas fotos de divulgação do segundo disco dos Killers, Sam's Town, sobre o lado melancólico de Las Vegas (e que foi tema de bela crônica na primeira edição da Rolling Stone brasileira). E espalhou-se pelo mundo emo de Panic! at the Disco, via o clipe de I write sins not tragedy e My Chemical Romance, via clipe de The Black Parade. (Para o bem de todos e felicidade geral da nação, vamos fingir que o Killers não tem um pezinho emo só porque a banda é interessante).

Freddie Mercury deve estar achando graça de tudo isso.

sábado, 2 de dezembro de 2006

Seu Sassá

Acabei de conhecer Seu Sassá, motorista que acompanha muitas produções gringas no país porque fala inglês fluente.

Eu: "Seu Sassá, como você aprendeu a falar inglês tão bem?"

Seu Sassá: "Eu morei nos Estados Unidos por muitos anos".

Eu: "Você foi para lá fazer o quê?"

Seu Sassá: "Jogar futebol no Cosmos, com o Pelé".

Meu queixo tá no chão até agora.

PS: Seu Sassá é muito amigo de Zach Snider, para quem trabalhou por aqui. Snider é o diretor de Madrugada dos Mortos e 300, este com o Rodrigo Santoro. "Ele disse que ia me chamar para ser dublê do Sean Connery". Achei levemente parecido.

PPS: Conheci Seu Sassá acompanhando a equipe da CNN no Rio. O resultado está lá no Comunique-se.