quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Novos links

Continuando o processo de tentar manter esse blog vivo, incluí novos links aí do lado, de blogs que passei a acessar recentemente.

O próximo passo é escrever textos decentes, em vez de só colocar imagens e comentários. Um dia eu chego lá.

Mugshot do dia

Me amarro em mugshots de celebridades, aquelas fotos de registro policial que desnudam o glamour. Aqui tem várias, incluindo algumas clássicas, outras que eu não conhecia, umas bizarras ou bem humoradas, outras esperadas e as bem batidas.

A mais nova é da Mischa Barton, razão de ser de O.C. e pega dirigindo under influence. Ela conseguiu continuar gatinha, com seu sorriso monalisa.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

A Bíblia segundo o Google Earth




Obra da Glue Society. Tive o cuidado de postar na ordem, aham, cronológica.

Moisés veio depois de Noé, certo?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Palmas para uma velha senhora


Edição comemorativa da Kombi, que está completando 50 anos. Esta segue os design e pinturas originais, e custa 45 pilas por ser ítem de colecionador. Só serão feitas 50 unidades.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Estantes

Quem lê qualquer coisa sabe da importância de estantes. O Pedro Doria posta uma toda as quintas-feiras - tô para fazer aquela com passagem secreta, que tem até tutorial. Amador que sou, não tenho estantes. Meus livros e HQs ficam acomodados em prateleiras. Bem acomodados, divididos por editora, coleção, autor e (infelizmente às vezes) tamanho. Mas prateleiras. Mais amador ainda, moro em um prédio da Encol, que pré-fabricou os tijolos com cimento aerado para economizar. Minhas prateleiras podem cair a qualquer momento - um vizinho já perdeu uma TV num daqueles racks de paredes. Uma das prateleiras, com várias edições de HQ francesa com capa dura e um revisteiro feito por mim mesmo, está localizada bem acima do computador que escrevo. Viver é um risco.

Enfim, esse devaneio é baseado na corajosa aventura do Sidney Gusman de arrumar sua estante que cedeu. Conquista maior que aquela coleção, somente as duas filhas gêmeas que ajudaram na empreitada.

Saindo para o jogo da seleção olímpica vs. seleção do brasileiro.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A capa do Dia

E a do Lance (SP) também (que é de segunda, eu ia postar mais esqueci). Muito boa.

A última frase remete ao cântigo criado pela torcida. Mais um daqueles meio argentinos, que enaltessem o time, todos criados no embalo de Ninguém Cala...

Esso

Ontem eu fui no Prêmio Esso.

Para o ano que vem, acho que o Estadão é pule de dez com a matéria abaixo:

Enfeite de Clodovil irrita Câmara

Casa ameaça retirar ornamento "exagerado"

Denise Madueño, BRASÍLIA

Mais uma polêmica envolve o deputado Clodovil Hernandes (PR-SP). Desta vez é o arranjo natalino com o qual resolveu enfeitar a porta de seu gabinete - que provocou desconforto ao setor responsável pela engenharia e arquitetura da Câmara. O departamento técnico negou a instalação do ornamento, que excede os limites internos do gabinete, e ameaça retirá-lo. Parecer da área de segurança condena instalações elétricas que fujam ao padrão da Casa. Além de questões técnicas, o impacto visual do enfeite provocou expressões como "exagerado" e "espalhafatoso".

O enfeite da discórdia foi feito artesanalmente pelo próprio deputado: um toldo de bambu coberto por folhas secas de imbaúba, árvore nativa da mata atlântica que serve de alimento para o bicho-preguiça, pintado de dourado e verde. Luzinhas pisca-pisca completam o arranjo, que ocupa as duas portas do gabinete - também revestidas com painéis de vinil verde e amarelo, com os votos de Feliz Natal e Feliz Ano Novo.

A assessoria de Clodovil informou que ele levou um mês para confeccionar o arranjo e sua instalação foi autorizada pelo departamento técnico da Casa. Clodovil está de licença médica, recuperando-se em São Paulo de uma crise de hipertensão.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Já que esse debate é mediocre...

Tulio Maravilha, cinco vezes artilheiro do Campeonato Brasileiro, em montagem da GloboEsporte em que roubaram o Seven Up.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Te cuida, Nicholson

A Empire revelou - e o termo é esse mesmo, já que eles fizeram isso carta-a-carta - a cara do novo Coringa do cinema, vivido pelo Heath Ledger. Dá pra ler um trecho da matéria aqui.

Assustador.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

AVP 2

Pôster japonês

Quando parênteses são necessários

Do Noblat:

A felicidade bate à sua porta...

Há poucos dias, ocupado em identificar sua bagagem na esteira do aeroporto de Brasília, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) foi abordado por uma mulher madura, morena e de baixa estatura.

- O senhor é o senador Heráclito Fortes?

- Sou, sim.

- O senhor já falou muito de mim...

- Quem é a senhora? - perguntou Heráclito.

- Sou Jeanny Mary Corner .

- A famosa cafetina? - espantou-se Heráclito.

- Não. A corretora da felicidade”.

A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) gravou parte das memórias de Jeanny e de algumas de suas meninas sobre os primeiros e ruidosos anos do governo Lula. Foi quando Heloísa ainda era senadora e se sentiu ameaçada.

Guarda as fitas em um cofre fora de sua casa.

Ela levou Jeanny para assistir como sua convidada a uma sessão do Senado. Queria saber se ela reconhecia algum senador que tivesse participado de orgias em algum hotel de Brasília.

Jeanny reconheceu um(a).

Josefina, a bola de tênis deprimida

Do Adão.

domingo, 25 de novembro de 2007

Pong e a afirmação dos gêneros

Assisti um trecho da Era dos Video Games, no Discovery, em que o criador do Pong e fundador da Atari dava um depoimento mais ou menos assim:

Quando o Pong começou a chegar em bares, na década de 1970, coincidiu com a eclosão dos movimentos de libertação feminina. As mulheres queriam pode entrar nos pubs e beber. Acontece que elas tem melhor coordenação para pequenos movimentos, além das mãos menores. Então, o Pong se tornava um dos ambientes que elas podiam entrar e ser superior aos homens. Elas iam lá e os venciam.

No mesmo programa, o criador do Space Invaders contava como o arcade causou problemas sociais no Japão, com jovens assaltando e falsificando moedas para jogar.

Essas são para quem acha que video games são só jogos.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

12 de setembro

Caralho, toda a esperança nas instituições do país que o STF tinha trazido foi defenestrada hoje pelo Senado.

Tô com vergonha.

12 de setembro agora também é dia da ressaca no Brasil.

sábado, 18 de agosto de 2007

Só pra fechar bem

Monstro do Pântano, Orquídea Negra e Batman por Dave McKean. Contribuição do blog do UHQ (já que os caras foram plageados, é sempre bom dar o link).

Inter-relações

Tenho certeza que o trânsito bizarro da quinta passada tem algo a ver com a crise das bolsas.

Música do passado

Talvez vocês sejam muito jovens para lembrar, mas antes de ser engolido pelo electro e pelo -- argh! -- trance houve um tempo em que o drum'n'bass foi rei. E seus principais súditos, divulgadores e formadores de Marky e Patife foram Roni Size e Adam F. Roni Size veio no último Free Jazz, em 2002. Adam F deu às caras no de 97 -- caralho!dezanosporra -- e estará hoje no Pista 3, com o precinho camarada de R$ 15 até 0h.

Falando sério, é uma rara oportunidade de ver um dos fundadores de um estilo. O grande clássico de F é Circles, que apresentou o db pra muita gente. Hoje, bem situado como é, F anda ligado em coisas modernas como... Rage Against the Machine.

Estarei lá.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Tem coisas que só acontecem na Bahua

Trazendo este blog de volta ao mundo dos vivos e com o mesmo tema dos post anteriores:



Um democrata. Literalmente, até.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Toninho

Devidamente surrupiado do Blog do Noblat:

As máximas de ACM

I. Não confie em alguém cuja mulher não gosta de você.


II. O poder é a maneira de transformar uma idéia em realidade. Mas é só para quem tem apetite: quem não tem pode usufruir das mais diferentes oportunidades de mando que não vai conseguir mandar.


III. A arte da política consiste em saber dar a cada um o que ele espera de você. Alguns querem proteção, um emprego, por exemplo. Outros querem dinheiro. Há um terceiro tipo, que busca poder, o prestígio, até mesmo um carinho. Se você confundir as demandas, oferecer dinheiro a quem quer carinho ou poder a quem quer um emprego, arrumará um inimigo.


IV. Fale bem dos amigos todos os dias; fale mal dos inimigos pelo menos duas vezes por dia.


V. É legítimo bater sempre nos adversários, para que não venham a crescer e maltratar seus aliados. Nunca reclame dos golpes recebidos; prepare o troco. Vale a máxima: a vingança é um prato que se come frio.


VI. As grandes virtudes de um homem são a gratidão e a generosidade. A gratidão leva a devolver em igual moeda tudo aquilo que recebe. A generosidade o obriga a retribuir em dobro.


VII. Quando entrar em uma casa, preste atenção nas crianças, pois nada é mais sincero do que o olhar delas. Se a criança o encarar torto, é porque naquele local você não é benquisto.


VIII. Só se deve brigar para cima, sobretudo em defesa dos mais fracos, pois todos passam a respeitá-lo, mesmo que você não tenha razão. Brigar para baixo não traz vantagem alguma, ninguém toma conhecimento e ainda o chamam de covarde.


IX. Salvo em assuntos pessoais, procure sempre escalar amigos para responder às críticas dos inimigos. O aliado sairá engrandecido e o adversário diminuído.


X. Se, apesar dos seus defeitos, você quer que alguém seja seu amigo, não pode exigir que esse amigo seja perfeito.


XI. Só guarde reclamação de inimigo. De amigo, bote tudo para fora, resolva na hora. Se o amigo lhe pedir perdão, perdoe. Fale o que está engasgado e, se for o caso, exija alguma compensação. Mas depois esqueça o assunto.


XII. Fale sempre a verdade quando alguém lhe pedir algo. Explique o que vai tentar fazer, quando e como. Caso não possa atender ao pedido, diga logo que não pode, mas explique o motivo. As pessoas esperam que você se importe, tente, ainda que não consiga.


XIII. Não se esqueça jamais do amigo que deixou o poder, até porque o fraco de hoje pode ser o forte de amanhã. Ninguém é tão forte que não possa perder, nem tão fraco que não possa vencer.


XIV. Jamais permita que se fale mal de um amigo perto de você. Reaja imediatamente se isso acontecer.


XV. É melhor sofrer no poder do que longe dele.



(Revista República - junho de 97).



* "Estou com a consciência tranqüila de ter servido bem a meu país. Tenho certeza de que sou o baiano que mais amou a Bahia. Esse meu amor talvez tenha sido a coisa mais importante da minha vida. E ser querido pelos baianos é o que me faz feliz".


* "Algumas vezes sou franco e direto. Isso não é defeito, mas virtude. Ser indeciso é que não é virtude".


* "Minha cabeça é uma 'usina' que não para de pensar em coisas para a Bahia e para Salvador"


* "A primeira regra da boa briga é escolher o adversário certo"


* "Tenho amigos bons e ruins, mas eu só governo com os bons"


* "Meu desejo é lutar pelas grandes causas e não pela causa dos grandes"


* "Uma pessoa pode ser ética sem ser ingênua. Mas quem for excessivamente ético acaba sendo visto como ingênuo, mesmo que não seja".


* "Se este país virar comunista, um dia serei o maior líder de esquerda do Brasil"


* "Nós trazemos fábricas para a Bahia, usamos o talento dos baianos para dar as fórmulas de que a Bahia precisa. Em toda parte a Bahia cresce. Por que? Cresce porque trabalhamos, porque temos vontade de lutar por essa terra que tanto amamos".


* "O pior dos vaidosos é o falso humilde".


* "Não vou dizer que não cometi erros no passado. Devo ter cometido dezenas e centenas de erros, na medida em que tenho tantos anos de vida pública. Se eu fosse um homem que não tivesse cometido erros, hoje, não teria caráter".


* "Eu não tenho ódio na vida. E o fato de não ter ódio me permite continuar na vida a passos largos. Não fico preso ao passado. Aliás, tenho um passado que muito me honra. Mas eu penso sempre no futuro. Isso faz os baianos terem apreço de mim".


* "Eu posso ter erros políticos, o que não posso ter são erros morais".


* "Poucas pessoas gozam em suas bases políticas da popularidade que tenho em meu estado, a Bahia. Engana-se quem acredita que estou perdendo poder".


* "Eu sou a ala petista do PFL. Há também uma ala pefelista do PT".


* "Se puder ser querido é melhor. Mas se isso não for possível, quero ser respeitado"


* "Os empresários têm que ser mais compreensivos, não demitir funcionários, não demitir pessoas carentes, olhar quem vai demitir. Isso é o que eles têm que fazer. Por que, na situação social em que o Brasil vive, não é só o governo que deve amparar não. O empresário tem que ter consciência de seus deveres com a sociedade".


"Quem pode ir a um bom restaurante e gastar R$ 800 num jantar, pode pagar R$ 900 para que R$ 100 sejam destinados a um fundo para erradicação da miséria. Se fizermos isso, venceremos a miséria no Brasil em dez anos".


"O combate à pobreza exige a participação de todos os recursos disponíveis: o individual e o comunitário, o público e o privado, o local e o nacional. A luta solidária de todos é absolutamente necessária par a constituição de uma sociedade mais decente e mais humana".


"Para aferir a situação da pobreza, eu perguntaria ao meu querido amigo ministro Malan se, em cinco anos de governo, ele recebeu algum pobre em seu gabinete (...) Quantos foram lá para falar de enriquecimento, esquecidos da obrigação de diminuir a pobreza?"


*"Ninguém na vida me pressionará a nada. Sou um homem de coragem, sei enfrentar tudo, e não aceitaria que quem quer que fosse viesse me pressionar"


* "Um homem não pode fazer-se sem sofrer, pois ao mesmo tempo é mármore e escultor" .


* "Nunca fui coronel, nunca. Fiz minha carreira ligada ao povo. Poucos receberam no Brasil tanto batismo popular quanto eu. Seria uma estultice pensar que sou coronel, que cometo violências e o povo vota em mim. Não sou truculento e a prova é que 80% dos baianos votam em mim".


* "Baianidade é um estado de espírito em relação à terra em que se vive e a todas as características singulares da Bahia, que nenhuma outra terra tem, como o sincretismo religioso, a cordialidade. O baiano é o povo mais cordial do Brasil".


* "O poder não admite indecisão. O poder exige, sim, coragem no decidir, às vezes até não decidindo certo, mas decidindo rápido você presta melhor serviço ao Estado e ao país. O poder não gosta dos indecisos, mesmo porque a decisão é uma das características mais importantes do bom administrador".


* "Político sem popularidade é um cidadão sem sangue. A popularidade é um estímulo para o político. O sorriso, o agrado, o carinho do povo com seu líder é o que o estimular a continuar lutando pelas causas do próprio povo".


* "A Presidência da República é destino. Você faz toda a sua carreira política, a Presidência é destino".


* "Quem odeia é escravo do seu ódio, e por isso, muitos de meus inimigos são meus escravos".


* "Juntar a amizade à política é o ideal. A política só é bem feita quando pautada pela correção, pela lealdade e, se possível, pela amizade. Para mim, a política tem sido o meio de realizar um trabalho pelo povo. E eu posso falar isso com autoridade. Na Bahia, você encontrará sempre minha obra e a gratidão do povo da minha terra".


* "Faço política como ela deve ser feita, dentro dos padrões de dignidade que se exige de qualquer cidadão".


* "O que eu faço é tirar as pedras do caminho para que eu possa atingir meu objetivo. Mas nada impede que eu pegue o telefone para conversar com um adversário. Eu prefiro chamá-los de adversários, não de inimigos. Acho que não tenho inimigos. Se tenho, a culpa não é minha. Eles é que se tornaram. Nesse ponto, concordo com o ex-presidente Castello Branco:'Eu não sou teimoso, teimoso é quem teima comigo".


* "Vale para mim a frase que o poeta Augusto Frederico Schmidt colocou certa vez no bolso de Juscelino Kubitschek: 'Deus me poupou o sentimento do medo'. Até aqui, Deus não permitiu que me faltasse a coragem necessária para agir nos momentos decisivos de minha vida".


* "O poder realiza. Mas ele também deixa seu ocupante na solidão, porque muitas vezes nos encontramos com quem não desejamos e nos afastamos das pessoas que mais queremos. É da natureza do poder que você não possa escolher seus interlocutores a todo momento"


* "Sou um homem que precisa conversar. Eu varo as noites conversando, cercado de gente. Isso me faz bem. Mas não acredite na lenda de que quem tem poder nunca está sozinho. Com muita freqüência, embora acompanhado, você sabe que está só".


* "Eu raramente digo palavrões e chego a corar quando mulheres os pronunciam em minha presença".


* "Tenho um repertório de conversas para dez tipos de pessoas: uma para o deputado federal, outra para o prefeito, outra para o desembargador, outra para o homem da roça, outra para o jornalista... E fazer isso permanentemente é um grande, um enorme prazer"


* "O importante, na política, é dizer não"


* "Poder é a maneira que você encontra, quando tem realmente vocação para ele, de transformar em realidade muito do que você pensa, e que às vezes até lhe parece inatingível. Mas o exercício do poder é para quem tem vocação. Para quem não tem vocação, você pode entregar as mais diversas oportunidades de mando, que não consegue mandar"


* "Na minha equipe de governo, não concedo absolutamente nada para quem não tenha mérito"


* "Sempre me defini como homem de centro. Mas hoje em dia, estas definições que, de verdade, têm duzentos anos de idade, entre direita e esquerda, estão em xeque. O político contemporâneo tem é de ficar sintonizado com a vontade e os interesses do povo. As querelas ideológicas foram superadas pelos fatos e essa questão passou a ser um bom assunto para discussões lítero-científicas"


* "Acho que Fernando Henrique sempre foi menos de esquerda do que eu pensava e do que todos pensavam. Hoje é uma prova de inteligência e até mesmo de caráter, de amor ao país, não ser radical como se era antigamente. Quando converso com ele, percebo que ele nunca foi um radical. Talvez por ser tímido tenha sido colocado entre os radicais e então não reagira, porque não tem temperamento radical".


* "Dinheiro público é sagrado. Nenhum político se sustenta por muito tempo sem o respeito ao dinheiro público. Essa é a minha força. Tenho 50 anos de vida pública e não nenhuma acusação contra mim do ponto de vista moral"


* "Toda vez que minha imagem for prejudicada porque estou defendendo a Bahia, meu grande amor, pouco me importa o que pensam os outros. Os baianos sabem quem eu sou. Na Bahia, eu estou acima das ideologias e dos partidos políticos"


* "Não gosto de contar o que estou lendo. Isso revela o caráter das pessoas. Tenho sempre dois exemplares, um em Brasília e outro em Salvador. Meus livros são assinalados, por isso não empresto a ninguém."


* "Sou católico e sigo minha religião, mas como um bom baiano tenho que viver as demais religiões e os cultos que na Bahia são praticados com grande intensidade"


* "Homem público não pode ter sigilo bancário. Tem que ser aberto para todos"


* "Ou o país se conserta moralmente ou não tem solução. Onde não há ética e não há moral, não há sobrevivência política para o país".


* "Eu observo as pessoas, olho em seus olhos, por que preciso de escuta? Sei quando elas estão sendo sinceras".


* "Só duas siglas pegaram neste País: JK e ACM".


* "O Juscelino, a meu ver, foi a figura mais marcante do ponto de vista político-administrativo deste século".


* "Nunca usei arma em toda a minha vida. Atirei uma única vez, no interior, para treinar e tomei medo. É uma sensação péssima. Dá um susto enorme. Você toma mais susto do que o possível adversário".


"Só briguei com gente poderosa. Você não me vê brigando com homens do povo, com o porteiro do hotel, com a gente simples".


* "Não quero ser um político comum: quero ser diferente."


* "O pior adversário é aquele que você não conhece".


* "Política para mim é paixão. Por isso é que faço sempre com prazer, e em tempo integral. Qualquer um que queira fazer política de verdade precisa exercê-la com paixão".


* "A auréola do poder é o menos significativo. O exercício dele é o que vale e ensina".


* "O povo acredita em quem é preparado e que só promete o que ele acha possível de se fazer. Não adianta promessa mirabolante, que ele sabe que é impossível você cumprir".


* "Há três tipos de repórteres: o que quer dinheiro, o que quer notícia e o que quer emprego. O correto é não dar dinheiro a quem quer notícia, notícia a quem quer emprego e emprego a quem quer dinheiro".


* "O governante que vigiar a família tem 80 por cento de chance de evitar a corrupção".


* "Eu sou muito sentimental. Acho que isso faz parte um pouco do meu ser e eu não sou difícil de chorar".


* "Na realidade, não me julgo de direita, não me julgo de esquerda. Eu sou um político sem rótulos, sem etiquetas, porque acho que isso não existe. Isso não está mais na cabeça de ninguém. Isso já acabou".

terça-feira, 10 de julho de 2007

O Live Earth quer salvar o mundo, mas por enquanto só ressuscitou os mortos







E ressuscitou bem pra caramba. Puta que lo parió.

Sim, os últimos não 'morreram'. Mas é tão raro vê-los num palco que entram no pacote.

"Everywhere is war"

Lançaram o War Império Romano. E nada mais será como antes...

Ele pode abrir caminho para uma série temática: War Guerras Napoleônicas, War Campanha de Gengis Khan... Aguardo ansiosamente o War Complexo do Alemão.

"Ao Brasil, boa sorte"

Carta de despedida do Zé Roberto. E aí?

[Atualização] A carta é falsa. Mas a bola levantada por ela, não.

Inicialmente gostaria de expressar minha gratidão ao Brasil. Foi com prazer que por muito tempo defendi a camisa canarinho e me orgulhei de ser brasileiro.

Infelizmente este país não faz mais parte de mim. Por muitos anos vivi com minha família na Alemanha e me identifiquei completamente com o país. A despeito de certos intolerantes e racistas, que são minoria, minha família se integrou totalmente ao modo de vida alemão. Minhas filhas mal falam português e são totalmente fluentes em alemão.

Para voltar ao Brasil, isto pesou muito. Queria que elas se sentissem, como me sentia, brasileiro. Queria que conhecessem o meu país, que falassem a minha língua nativa, queria mostrar o lado bom do Brasil, um pouco diferente daquilo que volta e meia aparece nos noticiários de TV alemão.

A tentativa foi em vão. Muito embora tenhamos ficado em uma cidade muito acima da média do padrão de vida brasileiro, os males que a assolam me parecem regra, não exceção na vida brasileira. Não nos era permitido andar sem seguranças; Minhas filhas não podiam em hipótese alguma passear ou brincar na rua; Ir à praia que fica a menos de 100m de nosso apartamente também era contra a recomendação do que nos passavam os seguranças e companheiros de clube.

Todo o tempo que estivemos no Brasil, ainda que livres fisicamente, éramos reféns psicológicos. Mesmo sendo um ídolo local, o risco parecia nos acompanhar a cada esquina virada, a cada momento em que passeávamos. A sombra do sequestro ocorrido dois anos atrás com outro ídolo local, Robinho, nos perseguia por todos os lados.

Assistir o noticiário televisivo alimentava ainda mais nossos medos. Por sorte, minhas filhas não entendem muito bem português. Se entendessem, descobririam um país em que o crime está por todos os lados: está nas escolas, está nas faculdades, está no Judiciário, está no Congresso e está até mesmo na família do presidente. Imagino o choque cultural para elas, criadas em um
país com padrões morais tão rígidos. Me ponho no lugar delas e penso como deve ter sido desagradável esta estadia no Brasil. O que pensavam quando dizíamos que elas não podiam andar livremente nas ruas? O que pensavam quando dizia que era melhor não dizer às amigas que eram minhas filhas? Como entendiam que não brincar na rua, que não passear em parques e que sempre andar com aqueles homens que não conheciam era o melhor para elas?

Minhas filhas devem ter detestado o Brasil. Foi com muita alegria que receberam a notícia de que voltaríamos à Alemanha. Além da segurança, há a questão da discriminação. Embora etnicamente muito diferente da população local, minhas filhas sempre foram respeitadas e nunca vistas com menosprezo. Aqui no Brasil, onde todas as raças se misturaram e não dá para saber quem é o que, sofríamos com um tipo de discriminação inimaginável para elas: Éramos vistos como anormais por nossa religiosidade. Por aqui imaginam que negros sofram de racismo na Alemanha, mas praticam uma intolerância inexplicável por sermos evangélicos. Ou, como é dito pejorativamente por aqui, somos "CRENTES", palavra carregada de maus juízos. Dentro do futebol, jogadores como eu que se organizam em grupos chamados de "Atletas de Cristo" são
vistos com ressalvas, especialmente pela mídia que acompanha o esporte.

Por todos estes motivos, levo minha família de volta à Europa. Pelo meu sucesso e também pelas nossas escolhas, o Brasil se tornou um suplício para aqueles a quem mais amo. Batalhei a vida inteira para sair da pobreza e ter sucesso profissional. Acima de tudo isto, sempre busquei construir uma família feliz e correta. Hoje, a felicidade de minha família tem como
pré-requisito afastá-las do Brasil. Por isto que, ainda que com tristeza, faço o melhor
para elas.

Aos meus fãs, muito obrigado.
Ao Brasil, boa sorte."

ZÉ ROBERTO

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Cristo Maravilha

A cidade ainda é um caos, muitas obras precisam ser feitas, operações como a do Alemão são ainda um primeiro passo e essa eleição não quer dizer nada.

Mas, quer saber ?, eu votei duas vezes, fiquei feliz pra caralho e o Cristo é a única maravilha eleita mais pelo contexto do que pelo valor artístico. O Rio está muito bom com esse clima de Pan. Que dure.

domingo, 1 de julho de 2007

Eu finalmente vi Paris Je t'aime

Que dó estréia na sexta que vem. Vi na pré-estréia.

Mas você também pode assistir: como o filme é em episódios curtos, já caiu inteirinho no YouTube.

Clique aqui e monte o seu Paris Je t'aime. Não precisa nem seguir apresentada nas telas.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Frases do dia

"Eu sou um democrata"

"A justiça brasileira é justa e séria"

Paulo Maluf

domingo, 24 de junho de 2007

Deus...



Sempre acreditei na Feiticeira.

Como ficar puto e depois muito puto

Para ficar puto: leia isso - http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/06/24/296493925.asp

Cinco playboys de merda da Barra espancaram uma trabalhadora que voltaram na madrugada de sábado. Isso já acaba com o seu dia.

Para ficar mais puto: eles pensaram que era uma prostituta. Porra, se for prostituta, pode bater? Que lógica de merda é essa? E o jornal nem chamou atenção pr'essa explicação esdrúxula.

Tá parecendo aquela história do Galdino, em que os moleques acharam que 'o mendigo era um índio'. Então, mendigo e puta pode - e deve - apanhar? Que sociedade de merda.

E, para ficar realmente puto: nenhum deles vai ser preso. E os gastos com o processo somarão um montante maior que todos os rendimentos q a empregada vai ter esse ano.

Isso é o Brasil.

[Atualização] Xico Vargas falou bem. Aliás, o NoMínimo sai do ar esta semana.

[Atualização 2] Aydano também.

sábado, 23 de junho de 2007

Sobre aquele povo marrento do Sul, que gosta de comemorar gol agarradinho se espremendo no alambrado

Os bosteros do Boca são tudo uns perobas.

Posto dedicado ao Duhá e o Shadowzone, que também são imortais.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Terrorismo na TV



Rola até making of.

Fim de lua de mel na França

Sarkozy faz pronunciamento (muito provavelmente) bêbado.

Boris Yeltin ri orgulhoso no céu (ou em outro lugar)...




Como acabou de ser dito do meu lado, o argumento dos calmantes já foi usada pelo Vanucci.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Agora é o tempo do Reverendo

Longo tempo atrás - 8 de junho de 2006, mais ou menos um ano - o Reverendo entrou na minha vida. Como o link comprova, eu escrevia minha primeira resenha de Preacher. Não foi meu primeiro contato; já tinha uma edição perdida da Brainstorm comprada em um supermercado de Brasília uns R$ 3. Mas uma edição não dá a noção de tudo o que Preacher é.

E acho que nem os três álbuns lançados no Brasil dão.

Se o sombra sabe o mal que habita o coração dos homens, Jesse Custer conhece aquele que habita as vísceras e é muito pior. Ainda assim, o épico de Ennis e Dillon consegue ser extramente positivo e, mesmo através de um vampiro, sangue e álcool - ou principalmente por eles -, mostra o lado bom da vida.

Deus. Talvez a palavra mais complexa da história da humanidade, razão de quase tudo o que ela já fez de bom e de ruim. E, lendo os textos, as situações e os diálogos - principalmente os diálogos - de Ennis ficamos com a única conclusão que o autor dá margem: Deus é um escroto.

Live Earth Rio

Na versão carioca do festival patuscada ambiental do Al Gore, confirmados:
  • Alanis Morissette
  • Lenny Kravitz
  • Pharrell
  • Good Charlotte
  • Rappa
  • D2
  • Ivete
  • Xuxa
  • Seu Jorge
Até nutro alguma simpatia pela moça cabeluda aí da foto, mas, se eu for, vou ficar vendo beeeem longe.

Podia rolar uma jam entre os dois últimos.

Começou a Era Hamilton

Ok, pode ser muito cedo para esse título, afinal o moleque só ganhou a primeira. Mas olha a frase de novo: o moleque - tem 22 anos - ganhou só a primeira - após seis podiuns em seis corridas, com um terceiro e quatro segundo lugares.

Fontes seguras já estão achando que ele será campeão. Hamilton e eu colocamos os panos quentes e achamos melhor dar tempo ao tempo. Mas nem eu nem ele ficaremos surpresos.

Ganham os ingleses, que após anos de amargura e Damon Hill, têm alguém para substituir - e superar - Nagel Mansel. Cara, ganhou eu por voltar a ver um capacete amarelo no alto do pódio. E ganha o Ron Dennis uma bela dor de cabeça, tento que aturar a pressão britânica de um lado e o mimado carrancudo espanhol do outro.

E pulos de alegria quando o Takuma Sato ultrapassou o Fernando Alonso. Provavelmente, só não mais que o próprio.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Tênis

Eu tenho uma relação meio estranha com tênis.

Acho que a última partida de tênis inteira que assisti foi, putz, na época áurea do Kuerten (e como estão fazendo 10 anos que ele ganhou seu primeiro Roland Garros, façam as contas). Assisti trecho daquela besteira de desafio das superfícies entre o Nadal e o Federer, mas foi uma besteira.

Enfim, talvez eu não tenha saco para tênis. Mas eu sempre gostei das/dos tenistas. Sim, tem o fato da graciosidade delas - já consegui achar até as irmãs Williams graciosas em uma jogada - mas os tenistas sempre me facinaram pela sua personalidades. Noves fora os bunda de bebê tipo Pete Sampras, eles quase sempre são figuras fascinantes, à flor da pele. E sempre me atraí pelas histórias - e vidas - de gente como Andre Agassi, Martina Navratilova, Jimmy Connors, John McEnroe, Yannick Noah - de quem tive a honra de assistir um show -, Stefi Grafi - que virou nome de complexo esportivo na Alemanha, um país decende - e, claro, o IceBorg, não escolhido por acasoi para ilustrar isso aqui. E, agora, Nadal e Federer.

Minha teoria: talvez o tênis seja o último esporte realmente solitário. E por isso a personalidade transparece tanto. Naquela meia cancha, o tênista é só ele. Ok, tem preparador e técnico, mas uma vez lá dentro, o sujeito é ele e ele mesmo, tendo que lidar com o adversário. Comparável, talvez só boxe. Estranho.

Enfim, dei toda essa devaneiada quando li hoje que o Nadal foi perguntado na coletiva. se era mais Maria Sharapova ou Justine Henin. "Como tenista, a Justine", respondeu.

Tênis é um dos últimos esportes em que a personalidade do sujeiro ainda se faz presente.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

10 e 23

A Nike, sempre ela:



Ainda no tema encontros e marketing,



Eu tenho que parar de postar vídeos e começar a escrever mais...


terça-feira, 5 de junho de 2007

The King of Kong



Isso é sério.

É... Deu na Economist

Digging up the dirt


Como aqui o título é menos claro que o da Time, explico que a matéria trata da atuação da PF no Brasil.

terça-feira, 29 de maio de 2007

É... Deu na Time

Brazil Braces for a (Bogus) Soccer Milestone


Dica do Lima, que eu não visitava há um tempo.

Go, aussie.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

A parada mais sinistra de Lost até agora

Foi saber que o Hurley é filho do Cheech.

E a Pixel mudou minha estante

É sério.

A Pixel passar a publicar Wildstorm e, principalmente, Vertigo, fez com que eu mudasse a arrumação da estande.

Em um tempo graças Deus já distante e nada saudoso, publicações dos dois selos da DC eram totalmente desencontradas no Brasil. Eu comprava pouco, até porque era moleque e achava caro - aliás, olho o preço de capa hoje e continuo achando caro - ou resgatava os gibis em selos.

Passou-se um pouco o tempo e a Devir começou a reuniras histórias em álbuns belos, grandes, com reservas de verniz e caros pra dedéu. Recebi vários pelo Sobrecarga, o que ajudou, mas o negócio não exatamente a preços populares.

Eis que chega a Pixel e, pela segunda vez*, temos HQs da Vertigo e Wildstorm a preços acessíveis. Tudo o que comprei até agora fez eu desencavar o que tinha dos selos do fundo do armário e finalmente dar o espaço devido - e procurar algum sentido para as edições desencontrada que tenho.

Do que já saiu - além do que tá aí do lado, adquiri as Pixel Magazines e o Preview - o mais indicado é a 100 Balas, série que finalmente posso acompanhar. E Preacher, que é sempre Preacher.

Como sempre tem que apontar algo negativo, achei as capas das Pixel Mags. feias pra caçamba. Cores, elementos, quase tudo. E a explicação dada não colou.

* A Vertigo tinha uns álbuns de cento e tantas páginas pela Abril que custavam R$ 10. Mas não colou.



sexta-feira, 25 de maio de 2007

GnE - 30 anos

Hoje fazem exatos 30 anos do lançamento do primeiro - ou quarto - Guerra nas Estrelas. Muito já se falou sobre isso, mas o melhor que vi foi o que a Rolling Stone fez, sem invencionisse: foi no vasto arquivo da matriz americana e trouxe uma entrevista com o George Lucas feita durante o lançamento do filme e um artigo sobre o Darth Vader escrito pelo Kevin Smith. E, de quebra, fotos raras dos bastidores do filme.

Lucas parece ser muito mais sensato na época e arrisca algumas coisas sobre o futuro da série, como fazer um filme sobre o passado de Obi-wan e a cena da 'morte' de Anakin Skywalker, que ele sempre teve na cabeça. E Smith baba-ovo de uma forma nerd exemplar.

Mais o principal acerto, para mim: o tempo todo - na capa, nas rubricas, no corpo do texto - o filme é chamado como deve ser chamado, Guerra nas Estrelas. Star Wars de c... é r...

O resto da revista também é bem bom.

Dor de Fogo

http://esportes.nominimo.com.br/?p=1586

O assunto já tá frio, mas achei esse texto justo - principalmente quando fala do Júlio Cesar e de parte da cartolagem -, mesmo não concordando 100% com ele.

Ainda assim, três 'coisas' que fizeram valer a pena ir no estádio:

- No fim do jogo, um jogador do Botafogo caiu de prantos no meio do gramado, desesperado. Não deu pra ver quem era. Mas acho que representou muita gente.

- Foi impressionante o silêncio no estádio após o gol do Figueirense. A bateria parou. Todos ficaram quietos. Eu estava do outro lado, mas deu pra ouvir os caras gritando 'passa' tipo em pelada do aterro.


- Geral: isso é impagável. Estava sozinho, assisti junto a duas típicas 'tias de cantina', um 'Tião Macalé' e uma família Zona Sul completa. E, a partir do segundo dos quatro 'gols' do Botafogo no 1º tempo, todos olhavam para a Ana Paula Oliveira antes de comemorar.


Coisa de torcedor. Com ênfase a última sílaba.

O desenho é do Leo Martins.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Sobre ser premiado na volta para casa

Voltava cansado e ferrado para casa às 23h30 em um 175 nada especial pela orla quando... quando... povo isolado por um cordão; duas câmeras na estremidade sul da área isolada; um estranhíssimo difusor de luz que parecia uma balão. E no meio da Atlântica, a razão de ser disso tudo.

Camila Pitanga encarnando Bebel.

Meu dia foi ganho.

O ser mais poderoso do mundo




"Games são como qualquer outra mídia criativa. Nada mais. Nada menos.

Só aqueles que os vivem podem entender, apreciar e criticar"

Thuyen Nguyen.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Da série coisas estranhas de se gostar

Metrôs.

Sempre fui muito fã de redes metroviárias. Aliás, sistemas de transportes público de massa, em geral, me interessam. Acho um bom quebra-cabeça que muitas vezes é deixado de lado pelo poder público. E adorava brincar com isso no Sim City.

Logo, dá para imaginar minha empolgação quando descobri esse site. Malhas ferroviárias, históricos e fotos de todos os metrôs do mundo. Dá pra ficar horas navegando.

Só fico de vergonha de revelar a fonte da indicação.

(Veio do Ex-Blog do César Maia).

Aliás, o Metro chegou a SP.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

P'raqueles que acham que o governo Chirac não serviu pra nada

Rendeu uma boa foto da (recém-vendida) Reuters.

Adieu.

Vamos ver o que Sarkozy apronta.

terça-feira, 15 de maio de 2007

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Aqui não, cabrón!

Massa disse a que veio no último domingo.

Ele e André Lima me proporcionaram boas alegrias. É muito bom ganhar na casa do adversário.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Tá combinado

Final do Carioca, agora, só com juiz argentino.

A semana cumpriu

Quando falei dois posts abaixo que a semana prometia, não imaginava a trolha que vinha.

Pois bem: fui enviado para Porto Ferreira, nordeste de SP, para cobrir o assassinado de um jornalista. Já disse aqui uma vez que não pretendo falar de trabalho, mas essa matéria está sendo um certo marco para mim. Foi a primeira vez que fui mandado para uma cidade onde nunca estive e tive que voltar com um bom material.

Lendo agora, tem certas coisas que eu não escreveria - pelo menos não dessa forma - e outras coisas que fiz e deixei de fazer lá. Mas foi um baita aprendizado, e que deu uma boa repercutida. E foi bom pro C-se tb. Mostrou que estamos no caminho certo.

PS.: Teve gente que, no mesmo post, procurou lógica onde não há nenhuma.

Morte de Barbon mostra promiscuidade entre política e imprensa

No início da noite de terça-feira (09/05), os bares e lanchonetes de Porto Ferreira – cidade distante 230 km de São Paulo, próximo a Pirassununga e São Carlos –, apesar de cheios, eram marcados pelo silêncio. A população prestava atenção ao destaque no telejornal regional: o assassinato de Luiz Carlos Barbon Filho, no sábado anterior. Após o VT, todas as conversas giraram em torno do morto, seja em tom de lamentação, seja em tom jocoso.

A cena é um dos últimos atos da vida de um personagem que, mais do que qualquer outra coisa, queria ser o centro das atenções. Barbon foi alvejado por dois tiros de espingarda calibre 12, no Bar das Garças, na praça em frente à rodoviária de Porto Ferreira, por volta das 21h. O primeiro tiro atravessou seu abdômen da esquerda para direita, embaixo da axila. O segundo pegou na perna, quando a vítima tentava fugir. Barbon foi levado com vida ao Pronto Socorro Municipal, mas nem os médicos que o receberam acreditavam que pudesse sobreviver. Foi dado como morto à 1h30.

Seus assassinos chegaram ao local em uma motocicleta que veio na contramão. Trajavam roupas e capacetes pretos – e não capuzes, como informado anteriormente. O atirador desceu calmamente da moto, deu os dois tiros e voltou, caminhando. Alcides Catarino, que estava na mesa de Barbon, foi atingido por estilhaços, mas não sofreu ferimentos graves. Na mesma noite, um jovem pintor foi atingido por uma bala de calibre semelhante em um bairro afastado da cidade, mas conseguiu sobreviver.

Mais de 20 pessoas estavam no bar, e várias outras estavam em estabelecimentos ao redor da praça, mas poucos se lembrando – ou dizem se lembrar – do que aconteceu.

A vítima
Barbon, que tinha 37 anos, era jornalista há mais de dez. Ou dizia que era. Ele não tinha o ensino fundamental – o antigo 1º Grau – nem registro profissional. Começou a trabalhar na imprensa na área de distribuição de jornais da região, passando depois para contato comercial – atividade que continuou praticando paralelamente às reportagens. Também foi caseiro do terreno onde se localiza a torre de transmissão de uma rádio local.

Ainda assim, foi indicado ao prêmio Esso em 2004 na categoria Especial Interior com uma reportagem que levou a condenação por aliciamento de menores de cinco vereadores de Porto Ferreira, além de três empresários e um funcionário público, no ano anterior. Barbon publicou em um jornal de sua propriedade, o Realidade, a lista com todos os envolvidos no crime, com um dos nomes bloqueados com uma tarja preta, e uma entrevista com o delegado responsável pelo caso, Maurício Sponton Rasi, atual prefeito de Porto Ferreira, eleito pelo PT.

Em 2004, o Realidade foi fechado por dificuldades financeiras e Barbon passou a colaborar desde então com a Rádio Porto – de propriedade do ex-prefeito André Braga, do PSDB – e com o Jornal do Porto e o JC Comercial, sem receber. Ele dava longas entrevistas para a rádio quando tinha material e publicava artigos no jornal semanal, alguns em espaço comprado. Ao mesmo tempo, vendia anúncios para os dois veículos.

Os métodos de Barbon
“Como homem público e como cristão, eu lamento a morte violenta que ele teve, mas o Barbon anunciava que ia achincalhar uma pessoa, então ia lá e cobrava para não acusar. Ele ia atrás da grana. Não tinha emprego fixo”, aponta o vereador Gilson Strozzi (sem partido). “E uma coisa que poucos estão lembrando agora: Barbon foi candidato a vereador em 2004, usando politicamente as denúncias que fez. Conseguiu 80 votos”.

Strozzi conhecia bem o morto: segundo várias fontes na cidade, o vereador teria financiado o Realidade, até que uma divergência o separou de Barbon.

O prefeito Sponton Rasi é sucinto: “Lamento a morte dele, que vivia de extorsão e jogos políticos”, disse ao Estado de S. Paulo.

“Ele era um bom amigo. Tinha valores e não se vendia”, contrapõe Luiz Fernando Sartori, um dos últimos a vê-lo vivo. “Como é que alguém anda com uma 12 por aí e ninguém vê?”, questiona.

“O problema dele não era com a atual administração municipal, mas com qualquer um que usasse mal o dinheiro público”, aponta o radialista J. Reis, da Rádio Porto. A postura é endossada pelo próprio Barbon: “André Braga [ex-prefeito e proprietário da rádio] sofreu na minha mão no Realidade. Extrapolei com os outros, mas com o atual prefeito eu faço o justo”, afirmou em sua última entrevista, que foi ao ar no dia 19/04, onde também disse que a população de Porto Ferreira podia contar com “Deus no céu e eu, Barbon, na Terra”.

Na mesma entrevista, Barbon diz que 19 pessoas ligadas direta ou indiretamente ao prefeito foram aprovadas em um concurso público da prefeitura. Ele chegou a afirmar depois que, se algo acontecesse com ele, seria devido a esta entrevista.

De um personagem tão polêmico, somente outro consenso foi ouvido: a impunidade. “Do jeito que é Porto Ferreira, vão pegar um zé mané qualquer e dizer que o crime foi motivado por mulher”, diz um morador. O caso ganhou atenção nacional com a prisão dos vereadores, mas as relações promíscuas entre os políticos de Porto Ferreira e a imprensa em nada diferem de outras cidades do interior do Brasil.

"Ele colecionava inimigos no governo, na polícia, entre empresários"

Há pouco consenso sobre Luiz Carlos Barbon Filho. O fato é que ninguém se arrisca em palpitar sobre a identidade dos assassinos e seus mandantes. “Ele colecionava inimigos no governo, na polícia, entre empresários... Não dá pra saber quem matou”, afirma Carlos Augusto Colussi, diretor do Jornal do Porto. “Tinha muitos inimigos, inclusive na polícia”, diz o vereador Gilson Roberto Strozzi (sem partido).

Recentemente, Barbon voltou ao caso dos vereadores, que lhe valera notoriedade em 2003. Segundo uma entrevista levada ao ar na Rádio Porto em 16/04, o pai de duas meninas o procurou dizendo que o depoimento dado na época foi corrompido (você pode ouvir aqui a entrevista). Ele reclama do tratamento dispensando a elas, que “não tiveram apoio nem ajuda do [então] delegado [o atual prefeito]”. Barbon endossa a fala do pai, afirmando que os vereadores que foram presos “não precisavam passar por essa injustiça”.

“Nós vínhamos conversando semanalmente. Ele queria rever as matérias publicadas em 2003”, relata Luiz César Lanzoni, vereador pelo PTB condenado inicialmente a 45 anos de prisão no caso, mas que teve a pena reduzida na segunda instância para dez anos. Mesmo cumprindo pena, Lanzoni teve a terceira maior votação da cidade em 2004. Libertado em 2006, assumiu uma das dez cadeiras da Câmara dos Vereadores. “Meu caso está no STF [Supremo Tribunal Federal]. Quando tiver a decisão final da justiça, conto a verdadeira história”, prevê.

No entanto, Lanzoni diz que, com a morte de Barbon, o caso dos vereadores está sendo levantado novamente para desviar a atenção. “Existe parte da mídia, que chamo de indústria semicultural da difamação e da calúnia, que insiste nisso. O processo que sofri é tendencioso, kafkaniano. Ninguém conseguiu localizar as meninas. Será que eles têm medo que elas contem a verdade? Paguei por algo que não fiz. Mas acredito na justiça”, diz o vereador.

“Ele estava com algo grande, mas não pôde me falar o que era”, conta Sartori, um amigo de Barbon. “Ele saiu daqui da minha lanchonete e foi para o Bar das Garças. Estranho que ele não costumava ir lá. Saiu dessa mesma cadeira aqui, que agora está vazia”, afirma, mostrando o assento. “Ele disse que não ia contar nada seguindo orientação do promotor”.

Dias antes de morrer, Barbon procurou o Ministério Público

O promotor público de Porto Ferreira, Fábio José Moreira dos Santos, acatou uma denúncia de Barbon há 15 dias contra um superfaturamento na compra de um caminhão de lixo pela prefeitura. “Depois, só o vi quando recebeu a notificação sobre a denúncia ter sido acatada, uma semana antes de morrer. Só falamos sobre esse assunto”, informa o promotor.

A viúva de Luiz Carlos Barbon, Cátia Rosa Camargo, não deu entrevistas seguindo orientação da polícia. Ela depôs sobre o assassinato na terça-feira (08/04), quando também entregou às autoridades um envelope com documentos. “Há mais documentos, mas o Barbon não os mostrava nem os guardava em casa. Estamos procurando”, afirma o advogado de Cátia, Ricardo Ramos.

Ramos disse que a vítima sofria ameaças, mas que não se sentia ameaçado nem chegou a fazer boletim de ocorrência. “Todos nós corremos riscos”, frisou, sobre as ameaças, completando que todas as hipóteses estão sendo consideradas pela polícia, incluindo crime político. O delegado responsável pelo caso, Eduardo Henrique Campos, não quis dar entrevista.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

What goes around...

Ignore o Justin Timberlake - ou faça como eu: resigne-se e reconheça que o moleque saca de música pop pra dedéu - e se aprofunde no clipe de What goes around... Direção de arte foda, bem fotografado e enquadrado pra caralho, e, porra, Scarlett Johansson.

Bela música e belo clipe.

Aliás, ô domingo, heim?!

Botafogo foi roubado, Sarkosy ganhou e o Enéas morreu.

A semana promete.

Botafogo de Futebol e Orgulho*

Não tenho palavras para descrever o jogo de ontem. Eu nunca tinha visto estelionato ao vivo. Só sei que fiquei triste, muito triste, como não ficava há um bom tempo.

E fiquei mais botafoguense. Com muito orgulho do meu time, que foi bravo e correto até onde deu. Fogo!

PS.: Nunca fiquei tão feliz de estar fora do Rio. O problema foi ter que ver o jogo no Vila Rica, em São Paulo, junto com o Alexandre Frota.

* Idéia devidamente surrupiada do blog do Garambone.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Sobre trabalho e comunicação



Já que é 1º de maio, este vídeo resume, basicamente, como é um dia meu de trabalho.

sábado, 28 de abril de 2007

Amanhã é dia

Ok, vou confessar: eu nunca fui em um Botafogo e Flamengo. Em parte por zelar pela minha segurança. E em parte por medo do Flamengo.

O tempo passou, o Flamengo minguou - eu vi o time que tinha Zico, Júnior e cia. - e eu sobrevivi a filmagem de um Fla e Vasco com estudantes de uma universidade de Berlim.

O fato é que, bela justiça poética, decidem os dois times decentes do Rio de Janeiro. E os únicos adversários decentes que os dois tiveram essa ano - o Botafogo suou para empatar com o Coritiba e o Flamengo encarou os Maracaybos da vida na Libertadores, que não são melhores que a Cabofriense. Flu e Vasco são ignoráveis.

Só saberemos mesmo se os dois são decentes, se não são invencioníces da mídia carioca, quando o Brasileiro chegar (e o Flamengo cruzar com Grêmio ou SP na Libertadores. Se ficar no Defensor, nem precisa provar mais nada).

Enfim, já escrevi demais, falei de coisas q não estava pensando em falar quando comecei o texto. E espero que o Maurício da foto acima seja substiuído pelo Dodô.

O ingresso tá comprado. E amanhã é dia.

PS: acho o time de hoje do Botafogo melhor que o de 1995, só pra constar.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Los Hermanos subiu no telhado

Pelos menos temporariamente. Mas já dá pra aliviar.

Comentários do Gordo

A MTV faz umas merdas. Mas de vez em quando faz coisa boa.

Eles criaram um quadro no "Jornal da MTV" chamado "Comentários do Gordo", em que o João Gordo, de terno, comenta gesticulando temas da políticas e da cultura pop sacaneando o Arnaldo Jabor.

É bem melhor e mais coerente que o original.

Procurei no Youtube, mas não achei. Tem no MTV Overdrive, mas aquilo é um caos.

domingo, 22 de abril de 2007

O vídeo do Messi

Não, não é aquele.

Gostei bastante desse comercial da Adidas.



Ele podia cortar esse mullet. Mas ia ficar menos argentino.

O vídeo do golaço tá aqui.

domingo, 8 de abril de 2007

Lewis Hamilton

Acabei de assistir o compacto do GP da Malásia. Em no máximo três anos o Lewis Hamilton será campeão.

Massa destrambelhou.

Zoom na BMW.

Desenho do Baptistão para abrir a temporada de F1 aqui no blog - que começa de verdade no próximo domingo, quando passa a ser em um horário decente. Todos de olho no bolo.

sábado, 7 de abril de 2007

999

Tá, esse assunto já gastou.

Mas eu tô uma semana atrasado: fui no jogo. Foi maravilhoso. Uma das melhores idas ao Maracanã na minha vida. Teve cara e cheiro de decisão. Logo, vice de novo.

Foi também a primeira vez que a Dani foi no Maracanã ver um jogo (aliás, já tava mais do que na hora d'eu começar a falar da Dani aqui). A primeira vez de alguém no Maracanã é algo sagrado. Dava pra ver na cara dela.

Lembro muito da minha - Botafogo e Cruzeiro, semifinal do campeonato brasileiro de 95 -, e ela me assombra toda vez que passo pelas entradas para as arquibancadas. Nós fomos de cadeiras azuis - ou 'geral deluxe' - que não tem essa emoção da entrada, mas você se sente dentro do campo, com aquele paredão de gente à sua frente. Maravilhoso. Só não dá muita noção de profundidade.

Ah, o Cara: o Botafogo foi o time em que ele mais marcou gols - 34. Mesmo quando o Botafogo ganha, ele dá show - vide o 5x3 do ano passado. Por isso, esse jogo entra pra (minha) história. E, a despeito destes 34 gols, o que o Cara fez por mim na Copa de 94 não tem preço. O Cara é sinistro. Foi Deus quem disse. E é o maior jogador de futebol que eu vi jogar.

Antes de achar a foto - da AFP - procurei algumas caricaturas. E, para minha agradável surpresa, o Leo Martins agora tem blog. Já vai pra barra da esquerda.

Mary Luma

Duas séries em um post só:

1 - Vamos manter esse blog vivo.

2 - Fantasias nerds emboladas.

Lançaram uma estátua da Mary Jane lavando uniforme do Aranha, com direito a calcinha string, blusa transparente e inclinadinha fatal. Tudo com design do Adam Hughes, o cara que eu não conheci na Album por questão de um dia.

Tem neguinho que não deve estar se aguentando.

Até porque lembrou aquele ensaio da Luma de Oliveira de dona de casa feito há alguns anos.

Tem mas fotos da MJ aqui. Da Luma, eu não achei...

Em tempo: ainda sobre Homem-Aranha, olha o que os putos dos EUA são capazes.

A Estória do Gato e da Lua



Não sei por que hoje eu acordei com esse filme na cabeça. Assisti há uns 4 anos, no Anima Mundi.

Narrado em português, pelo mesmo Joaquim de Almeida, fica melhor.

quinta-feira, 29 de março de 2007

300 cavaleiros de Cydonia



Não é material de divulgação do filme - apesar de, muy estranho, ter visto um clipe no AXN com essa trilha - mas acho que essa música traduz o espírito da história.