sábado, 24 de fevereiro de 2007

Johnny & June

Da série filmes que você não acredita que ainda não tinha visto, acordei hoje com Johnny & June. Johnny Cash é o típico sujeito Knock me down: quando você acha que é fodão, olhe para ele e veja que ainda falta muito. E o filme corrobora a frase de outro longevo fodão, Oscar Niemeyer: "A vida é uma mulher do lado. O resto é detalhe".

Concordei com o título do filme em português. Walk the Line é um trocadilho que só funciona na língua original. E a Reese Whiterspoon, bela atriz, fica ainda mais bonita morena.

Abaixo, exemplos de porque Cash era fodão e porque música sempre acha uma maneira de se conectar, não importando época e estilo.



[Atualização] Não tinha como não linkar isto. Macetezinho fácil do mundo da música pop: siga Bowie. Ele invariavelmente acerta.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

História de carnaval

Segunda, 19 de fevereiro:

- Leo, você vai no bloco do Thales?

- O Mão-de-Lata... Porra, odeio carnaval no Rio, mas vou sim.

- Vamos, vai ser maneiro. Vão os caras todos.

- Beleza, só que, daqui da Tijuca, só dá pra chegar na Lapa de metrô. Os ônibus estão desviando no sambódromo. Fica uma merda se locomover pelo Rio no carnaval...

- OK, eu te encontro na Cinelândia. Em frente ao Odeon?

- Fechou... Mas vem cá: hoje não tem a porra do Bola Preta não, né?

- Não, não... o Bola Preta foi sábado. Hoje tá tranquilo. Não tem nada por lá.

Teve CarnaJesus da Comunidade Evangélica da Zona Sul. Leo ficou muito feliz.

O Primeiro-Ministro

Elizabeth II sai bem de A Rainha. Quem não sai bem são os ingleses. Mais exatamente, sua relação com Tony Blair. O primeiro-ministro estreou marcando aos 5 minutos do primeiro tempo, agindo com desenvoltura na morte da Princesa Diana e fazendo uma realeza que não entende o seu tempo, mas que para a maioria dos súditos é necessária, engolir sapo e agir corretamente, para descambar na decepção do papo de Terceira Via e a relação com os EUA. Certa vez li que a decepção dos ingleses com Blair é comparável com a dos brasileiros com Collor no momento do seu homônimo plano (como deixam um presidente batizar um plano econômico com o seu nome e ninguém percebe que há algo errado?). Deve ser por aí mesmo.

E quem sai bem, além de Helen Mirren, é Michael Sheen pela atuação como Blair. Ficou igual nos trejeitos e no físico.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

"Mars is amazing"



Para comemorar o lançamento do C&H completo por aqui.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Polícia/ Para quem precisa...



Tinham me dito que tinha sido tosco. Eu não achei nada tosco. Essa banda é foda, e consegue ser foda mesmo tendo um sujeito bundão como o Sting de frontman. E o Copeland, agora com cara de professor de matemática, é um animal.

O Summers continua puto.

[Atualizaçã puta que lo pario] AAAAAAAAAAAAHHH!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Incubus...

... confirmou dia 6 de maio no Metropolitan.

Hellboy


O América está demais.

Como frisaram ontem no 'Troca de Passes', foi só o Caixa-D'Água empacotar pro Americano ir fim da tabela e o América retomar seu lugar. O Vianna odiava o Sangue.

(Desculpa safada para postar imagens de um personagem bacana, heim?)

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

World Press Photo 2007

Veja aqui.

João Kehl, da paulista Cia. da Foto, foi premiado na categoria SportFeatures - Stories. Troquei uma idéia com ele hj. Gente boa.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Vintage político

Hoje no metrô tinha um cara com uma camisa "Fora Collor" de 1992.

Tornou-se tristemente atual.

Geração de Prata

A Liga Retrô lançou uma réplica da camisa da seleção de vôlei das olimpíadas de 1984. Eu sempre achei aquela camisa linda. Se meu pai ver, vai chorar.

Nojo de povo

A atitude do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ao expulsar o sujeito que protestava no posto de saúde, é a mais completa tradução do ranço elitista do PFL. E é também uma das coisas mais asquerosas que eu já vi. Kassab chamou de vagabundo um sujeito que começou a trabalhar aos 9 anos, e está desempregado devido a uma lei sancionada pelo próprio.

Barcelona também baniu os out-doors, só que levou 20 anos no processo, para que o povo pudesse ser realocado em novos empregos. Não foi essa truculência que está sendo feitas em São Paulo. [A agência Famiglia criou um bem bolado prostesto sobre a lei. Quando achar na net, posto aqui].

Pelo visto - literalmente, aliás - , truculência dará a tônica do governo do Kassab. Talvez seja estratégia para dessassociá-lo daquela cara de empada. Mas aquilo que ele vez, um claro gesto de nojo do povo, é digno de destituição.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro

www.riobodycount.com.br

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Divina Comédia

E eu me perguntava: "Ok, porque eu não fui - e buzinei quem foi - naquele show-pastiche do Doors sem Jim Morrison e estava agora em um show dos Mutantes?".

A resposta veio mais ou menos na terceira música -
Tecnicolor - quando a onda começou a batar: aqueles geriátricos - grande Santa Rita de Sampa - são História. E são genuínos e honestos. Não fui no outro show para poder comparar, mas não teve bateria de escola de samba ou neguinho querendo parecer defundo ressuscitado.

Sergio Dias é um bruxo. Saca muito de harmonia, tem a voz incrivelmente límpida para a idade e a quantidade de drogas que tomou e sabe conduzir um show. Arnaldo Baptista é um zumbi, tendo tudo o que faz sendo coberto pelo outro tecladista. E Zélia Duncan, a parte final da resposta, é original. Ela faz o jogo dela - já bem azeitado em anos de carreira -, sem tentar ser Rita Lee. E está feliz como uma criança no palco.

Os demais integrantes da banda também se garantem, incluindo o baterista velhinho da formação das antigas. Velhinhos também eram uma boa parte do público, e assistí-los emocionados foi um extra do show.


O set-list teve tudo o que queria ver - e inclusive as que eu queria e tinha esquecido que queria, perdidas em alguma parte do sub-consciente. Bateu forte El Justiceiro, Desculpe Baby, Baby, Top Top,
Minha Menina, Ando meio Desligado, Panis et Circenses - essas duas no bis - e, sempre, Balada do Louco. Se algo fez falta, foi Jardim Elétrico.

Enfim, um momento efêmero que sai da vida para entrar para a minha história. Nunca imaginei que ia ver o que vi ontem.

PS: Completando o sábado, comecei a ler o mega-álbum da Morte, lançado pela Conrad. Boa literatura é algo sobrenatural.

PPS: Lembrei de uma entrevista do Sérgio Dias - de quem já tinha visto show em algum lugar, acho que em Porto Alegre - pro João Gordo, que teimava em chamá-lo de Arnaldo. Até que ele virou: "Mas diz aí, Jô..."

PPPS: Parece que em SP foi melhor ainda.

Isso aqui não vai morrer

Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer Isso aqui não vai morrer

Às vezes você tem que ser enfático para se convencer.