terça-feira, 29 de maio de 2007

É... Deu na Time

Brazil Braces for a (Bogus) Soccer Milestone


Dica do Lima, que eu não visitava há um tempo.

Go, aussie.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

A parada mais sinistra de Lost até agora

Foi saber que o Hurley é filho do Cheech.

E a Pixel mudou minha estante

É sério.

A Pixel passar a publicar Wildstorm e, principalmente, Vertigo, fez com que eu mudasse a arrumação da estande.

Em um tempo graças Deus já distante e nada saudoso, publicações dos dois selos da DC eram totalmente desencontradas no Brasil. Eu comprava pouco, até porque era moleque e achava caro - aliás, olho o preço de capa hoje e continuo achando caro - ou resgatava os gibis em selos.

Passou-se um pouco o tempo e a Devir começou a reuniras histórias em álbuns belos, grandes, com reservas de verniz e caros pra dedéu. Recebi vários pelo Sobrecarga, o que ajudou, mas o negócio não exatamente a preços populares.

Eis que chega a Pixel e, pela segunda vez*, temos HQs da Vertigo e Wildstorm a preços acessíveis. Tudo o que comprei até agora fez eu desencavar o que tinha dos selos do fundo do armário e finalmente dar o espaço devido - e procurar algum sentido para as edições desencontrada que tenho.

Do que já saiu - além do que tá aí do lado, adquiri as Pixel Magazines e o Preview - o mais indicado é a 100 Balas, série que finalmente posso acompanhar. E Preacher, que é sempre Preacher.

Como sempre tem que apontar algo negativo, achei as capas das Pixel Mags. feias pra caçamba. Cores, elementos, quase tudo. E a explicação dada não colou.

* A Vertigo tinha uns álbuns de cento e tantas páginas pela Abril que custavam R$ 10. Mas não colou.



sexta-feira, 25 de maio de 2007

GnE - 30 anos

Hoje fazem exatos 30 anos do lançamento do primeiro - ou quarto - Guerra nas Estrelas. Muito já se falou sobre isso, mas o melhor que vi foi o que a Rolling Stone fez, sem invencionisse: foi no vasto arquivo da matriz americana e trouxe uma entrevista com o George Lucas feita durante o lançamento do filme e um artigo sobre o Darth Vader escrito pelo Kevin Smith. E, de quebra, fotos raras dos bastidores do filme.

Lucas parece ser muito mais sensato na época e arrisca algumas coisas sobre o futuro da série, como fazer um filme sobre o passado de Obi-wan e a cena da 'morte' de Anakin Skywalker, que ele sempre teve na cabeça. E Smith baba-ovo de uma forma nerd exemplar.

Mais o principal acerto, para mim: o tempo todo - na capa, nas rubricas, no corpo do texto - o filme é chamado como deve ser chamado, Guerra nas Estrelas. Star Wars de c... é r...

O resto da revista também é bem bom.

Dor de Fogo

http://esportes.nominimo.com.br/?p=1586

O assunto já tá frio, mas achei esse texto justo - principalmente quando fala do Júlio Cesar e de parte da cartolagem -, mesmo não concordando 100% com ele.

Ainda assim, três 'coisas' que fizeram valer a pena ir no estádio:

- No fim do jogo, um jogador do Botafogo caiu de prantos no meio do gramado, desesperado. Não deu pra ver quem era. Mas acho que representou muita gente.

- Foi impressionante o silêncio no estádio após o gol do Figueirense. A bateria parou. Todos ficaram quietos. Eu estava do outro lado, mas deu pra ouvir os caras gritando 'passa' tipo em pelada do aterro.


- Geral: isso é impagável. Estava sozinho, assisti junto a duas típicas 'tias de cantina', um 'Tião Macalé' e uma família Zona Sul completa. E, a partir do segundo dos quatro 'gols' do Botafogo no 1º tempo, todos olhavam para a Ana Paula Oliveira antes de comemorar.


Coisa de torcedor. Com ênfase a última sílaba.

O desenho é do Leo Martins.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Sobre ser premiado na volta para casa

Voltava cansado e ferrado para casa às 23h30 em um 175 nada especial pela orla quando... quando... povo isolado por um cordão; duas câmeras na estremidade sul da área isolada; um estranhíssimo difusor de luz que parecia uma balão. E no meio da Atlântica, a razão de ser disso tudo.

Camila Pitanga encarnando Bebel.

Meu dia foi ganho.

O ser mais poderoso do mundo




"Games são como qualquer outra mídia criativa. Nada mais. Nada menos.

Só aqueles que os vivem podem entender, apreciar e criticar"

Thuyen Nguyen.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Da série coisas estranhas de se gostar

Metrôs.

Sempre fui muito fã de redes metroviárias. Aliás, sistemas de transportes público de massa, em geral, me interessam. Acho um bom quebra-cabeça que muitas vezes é deixado de lado pelo poder público. E adorava brincar com isso no Sim City.

Logo, dá para imaginar minha empolgação quando descobri esse site. Malhas ferroviárias, históricos e fotos de todos os metrôs do mundo. Dá pra ficar horas navegando.

Só fico de vergonha de revelar a fonte da indicação.

(Veio do Ex-Blog do César Maia).

Aliás, o Metro chegou a SP.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

P'raqueles que acham que o governo Chirac não serviu pra nada

Rendeu uma boa foto da (recém-vendida) Reuters.

Adieu.

Vamos ver o que Sarkozy apronta.

terça-feira, 15 de maio de 2007

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Aqui não, cabrón!

Massa disse a que veio no último domingo.

Ele e André Lima me proporcionaram boas alegrias. É muito bom ganhar na casa do adversário.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Tá combinado

Final do Carioca, agora, só com juiz argentino.

A semana cumpriu

Quando falei dois posts abaixo que a semana prometia, não imaginava a trolha que vinha.

Pois bem: fui enviado para Porto Ferreira, nordeste de SP, para cobrir o assassinado de um jornalista. Já disse aqui uma vez que não pretendo falar de trabalho, mas essa matéria está sendo um certo marco para mim. Foi a primeira vez que fui mandado para uma cidade onde nunca estive e tive que voltar com um bom material.

Lendo agora, tem certas coisas que eu não escreveria - pelo menos não dessa forma - e outras coisas que fiz e deixei de fazer lá. Mas foi um baita aprendizado, e que deu uma boa repercutida. E foi bom pro C-se tb. Mostrou que estamos no caminho certo.

PS.: Teve gente que, no mesmo post, procurou lógica onde não há nenhuma.

Morte de Barbon mostra promiscuidade entre política e imprensa

No início da noite de terça-feira (09/05), os bares e lanchonetes de Porto Ferreira – cidade distante 230 km de São Paulo, próximo a Pirassununga e São Carlos –, apesar de cheios, eram marcados pelo silêncio. A população prestava atenção ao destaque no telejornal regional: o assassinato de Luiz Carlos Barbon Filho, no sábado anterior. Após o VT, todas as conversas giraram em torno do morto, seja em tom de lamentação, seja em tom jocoso.

A cena é um dos últimos atos da vida de um personagem que, mais do que qualquer outra coisa, queria ser o centro das atenções. Barbon foi alvejado por dois tiros de espingarda calibre 12, no Bar das Garças, na praça em frente à rodoviária de Porto Ferreira, por volta das 21h. O primeiro tiro atravessou seu abdômen da esquerda para direita, embaixo da axila. O segundo pegou na perna, quando a vítima tentava fugir. Barbon foi levado com vida ao Pronto Socorro Municipal, mas nem os médicos que o receberam acreditavam que pudesse sobreviver. Foi dado como morto à 1h30.

Seus assassinos chegaram ao local em uma motocicleta que veio na contramão. Trajavam roupas e capacetes pretos – e não capuzes, como informado anteriormente. O atirador desceu calmamente da moto, deu os dois tiros e voltou, caminhando. Alcides Catarino, que estava na mesa de Barbon, foi atingido por estilhaços, mas não sofreu ferimentos graves. Na mesma noite, um jovem pintor foi atingido por uma bala de calibre semelhante em um bairro afastado da cidade, mas conseguiu sobreviver.

Mais de 20 pessoas estavam no bar, e várias outras estavam em estabelecimentos ao redor da praça, mas poucos se lembrando – ou dizem se lembrar – do que aconteceu.

A vítima
Barbon, que tinha 37 anos, era jornalista há mais de dez. Ou dizia que era. Ele não tinha o ensino fundamental – o antigo 1º Grau – nem registro profissional. Começou a trabalhar na imprensa na área de distribuição de jornais da região, passando depois para contato comercial – atividade que continuou praticando paralelamente às reportagens. Também foi caseiro do terreno onde se localiza a torre de transmissão de uma rádio local.

Ainda assim, foi indicado ao prêmio Esso em 2004 na categoria Especial Interior com uma reportagem que levou a condenação por aliciamento de menores de cinco vereadores de Porto Ferreira, além de três empresários e um funcionário público, no ano anterior. Barbon publicou em um jornal de sua propriedade, o Realidade, a lista com todos os envolvidos no crime, com um dos nomes bloqueados com uma tarja preta, e uma entrevista com o delegado responsável pelo caso, Maurício Sponton Rasi, atual prefeito de Porto Ferreira, eleito pelo PT.

Em 2004, o Realidade foi fechado por dificuldades financeiras e Barbon passou a colaborar desde então com a Rádio Porto – de propriedade do ex-prefeito André Braga, do PSDB – e com o Jornal do Porto e o JC Comercial, sem receber. Ele dava longas entrevistas para a rádio quando tinha material e publicava artigos no jornal semanal, alguns em espaço comprado. Ao mesmo tempo, vendia anúncios para os dois veículos.

Os métodos de Barbon
“Como homem público e como cristão, eu lamento a morte violenta que ele teve, mas o Barbon anunciava que ia achincalhar uma pessoa, então ia lá e cobrava para não acusar. Ele ia atrás da grana. Não tinha emprego fixo”, aponta o vereador Gilson Strozzi (sem partido). “E uma coisa que poucos estão lembrando agora: Barbon foi candidato a vereador em 2004, usando politicamente as denúncias que fez. Conseguiu 80 votos”.

Strozzi conhecia bem o morto: segundo várias fontes na cidade, o vereador teria financiado o Realidade, até que uma divergência o separou de Barbon.

O prefeito Sponton Rasi é sucinto: “Lamento a morte dele, que vivia de extorsão e jogos políticos”, disse ao Estado de S. Paulo.

“Ele era um bom amigo. Tinha valores e não se vendia”, contrapõe Luiz Fernando Sartori, um dos últimos a vê-lo vivo. “Como é que alguém anda com uma 12 por aí e ninguém vê?”, questiona.

“O problema dele não era com a atual administração municipal, mas com qualquer um que usasse mal o dinheiro público”, aponta o radialista J. Reis, da Rádio Porto. A postura é endossada pelo próprio Barbon: “André Braga [ex-prefeito e proprietário da rádio] sofreu na minha mão no Realidade. Extrapolei com os outros, mas com o atual prefeito eu faço o justo”, afirmou em sua última entrevista, que foi ao ar no dia 19/04, onde também disse que a população de Porto Ferreira podia contar com “Deus no céu e eu, Barbon, na Terra”.

Na mesma entrevista, Barbon diz que 19 pessoas ligadas direta ou indiretamente ao prefeito foram aprovadas em um concurso público da prefeitura. Ele chegou a afirmar depois que, se algo acontecesse com ele, seria devido a esta entrevista.

De um personagem tão polêmico, somente outro consenso foi ouvido: a impunidade. “Do jeito que é Porto Ferreira, vão pegar um zé mané qualquer e dizer que o crime foi motivado por mulher”, diz um morador. O caso ganhou atenção nacional com a prisão dos vereadores, mas as relações promíscuas entre os políticos de Porto Ferreira e a imprensa em nada diferem de outras cidades do interior do Brasil.

"Ele colecionava inimigos no governo, na polícia, entre empresários"

Há pouco consenso sobre Luiz Carlos Barbon Filho. O fato é que ninguém se arrisca em palpitar sobre a identidade dos assassinos e seus mandantes. “Ele colecionava inimigos no governo, na polícia, entre empresários... Não dá pra saber quem matou”, afirma Carlos Augusto Colussi, diretor do Jornal do Porto. “Tinha muitos inimigos, inclusive na polícia”, diz o vereador Gilson Roberto Strozzi (sem partido).

Recentemente, Barbon voltou ao caso dos vereadores, que lhe valera notoriedade em 2003. Segundo uma entrevista levada ao ar na Rádio Porto em 16/04, o pai de duas meninas o procurou dizendo que o depoimento dado na época foi corrompido (você pode ouvir aqui a entrevista). Ele reclama do tratamento dispensando a elas, que “não tiveram apoio nem ajuda do [então] delegado [o atual prefeito]”. Barbon endossa a fala do pai, afirmando que os vereadores que foram presos “não precisavam passar por essa injustiça”.

“Nós vínhamos conversando semanalmente. Ele queria rever as matérias publicadas em 2003”, relata Luiz César Lanzoni, vereador pelo PTB condenado inicialmente a 45 anos de prisão no caso, mas que teve a pena reduzida na segunda instância para dez anos. Mesmo cumprindo pena, Lanzoni teve a terceira maior votação da cidade em 2004. Libertado em 2006, assumiu uma das dez cadeiras da Câmara dos Vereadores. “Meu caso está no STF [Supremo Tribunal Federal]. Quando tiver a decisão final da justiça, conto a verdadeira história”, prevê.

No entanto, Lanzoni diz que, com a morte de Barbon, o caso dos vereadores está sendo levantado novamente para desviar a atenção. “Existe parte da mídia, que chamo de indústria semicultural da difamação e da calúnia, que insiste nisso. O processo que sofri é tendencioso, kafkaniano. Ninguém conseguiu localizar as meninas. Será que eles têm medo que elas contem a verdade? Paguei por algo que não fiz. Mas acredito na justiça”, diz o vereador.

“Ele estava com algo grande, mas não pôde me falar o que era”, conta Sartori, um amigo de Barbon. “Ele saiu daqui da minha lanchonete e foi para o Bar das Garças. Estranho que ele não costumava ir lá. Saiu dessa mesma cadeira aqui, que agora está vazia”, afirma, mostrando o assento. “Ele disse que não ia contar nada seguindo orientação do promotor”.

Dias antes de morrer, Barbon procurou o Ministério Público

O promotor público de Porto Ferreira, Fábio José Moreira dos Santos, acatou uma denúncia de Barbon há 15 dias contra um superfaturamento na compra de um caminhão de lixo pela prefeitura. “Depois, só o vi quando recebeu a notificação sobre a denúncia ter sido acatada, uma semana antes de morrer. Só falamos sobre esse assunto”, informa o promotor.

A viúva de Luiz Carlos Barbon, Cátia Rosa Camargo, não deu entrevistas seguindo orientação da polícia. Ela depôs sobre o assassinato na terça-feira (08/04), quando também entregou às autoridades um envelope com documentos. “Há mais documentos, mas o Barbon não os mostrava nem os guardava em casa. Estamos procurando”, afirma o advogado de Cátia, Ricardo Ramos.

Ramos disse que a vítima sofria ameaças, mas que não se sentia ameaçado nem chegou a fazer boletim de ocorrência. “Todos nós corremos riscos”, frisou, sobre as ameaças, completando que todas as hipóteses estão sendo consideradas pela polícia, incluindo crime político. O delegado responsável pelo caso, Eduardo Henrique Campos, não quis dar entrevista.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

What goes around...

Ignore o Justin Timberlake - ou faça como eu: resigne-se e reconheça que o moleque saca de música pop pra dedéu - e se aprofunde no clipe de What goes around... Direção de arte foda, bem fotografado e enquadrado pra caralho, e, porra, Scarlett Johansson.

Bela música e belo clipe.

Aliás, ô domingo, heim?!

Botafogo foi roubado, Sarkosy ganhou e o Enéas morreu.

A semana promete.

Botafogo de Futebol e Orgulho*

Não tenho palavras para descrever o jogo de ontem. Eu nunca tinha visto estelionato ao vivo. Só sei que fiquei triste, muito triste, como não ficava há um bom tempo.

E fiquei mais botafoguense. Com muito orgulho do meu time, que foi bravo e correto até onde deu. Fogo!

PS.: Nunca fiquei tão feliz de estar fora do Rio. O problema foi ter que ver o jogo no Vila Rica, em São Paulo, junto com o Alexandre Frota.

* Idéia devidamente surrupiada do blog do Garambone.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Sobre trabalho e comunicação



Já que é 1º de maio, este vídeo resume, basicamente, como é um dia meu de trabalho.