quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Maradona

Tem tudo, absolutamente tudo, para dar errado.

Mas imagina o que esse cara será se der mais uma Copa do Mundo à Argentina?

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Wassup´08

Oito anos depois, Charles Stone III, o criador da campanha original para a Budweiser, retorna para apoiar Obama.


Até o elenco é o mesmo do filme original. Também lançou o site www.wassup08.com - sempre deixando claro que nada disso é opinião da Anheuser-Busch, dono da Bud e quem-sabe-talvez parte da InBev.

Waaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaassup!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O sol, abstenções e irresponsabilidade

Segundo especialista - Datafolha: dia de sol aumenta abstenções

Ressaca eleitoral

É pior que pé na bunda, derrota em final de campeonato e steinhagen vagabundo.

O pior é perder para alguém que jogou sujo. Parece coisa do futebol.

Não fui um gabeirista total. Votei no cara, mas não fiz campanha nem entusiasmei. Encontrei o deputado sábado em Ipanema e nem aplaudi. Temia quanto tempo ele duraria até que começasse a ser execrado por não saber lidar com alguma situação.

Mas acreditei que Gabeira poderia ter sido algo diferente na política. E ser alguém representante do espírito - no sentido zeitgeist da parada - do Rio de Janeiro. Por isso essa derrota dói mas do que a vitória seria celebrada.


Não acho que Eduardo Paes será um mau prefeito. Também não acredito que será bom. Será mais do mesmo. Fisiologismo, escolinha César Maia de políticos e os erros de sempre. Pelo menos, quase metade da população votante pensou em algo diferente disso. Gabeira perdeu já pensando no que fará para combater a dengue e contribuir com a cidade. Teremos um bom senador em 2010.

Enfim, o Rio de Janeiro continua sendo.

[Atualização] Pedro Dória, 'A vitória de Fernando Gabeira'

sábado, 25 de outubro de 2008

Paramore bem feliz

Foto de Rê Kahop retirada do paramore.com.br

Bem feliz o Paramore ontem. Acho que é o adjetivo mais exato pra qualificar a atmosfera de ontem.

Foi o show mais fácil de ver da minha vida. Além da média etária de 16 anos, a média de altura era de 1,5 m. Deu até para eu me preocupar em não atrapalhar a visão de quatro menininhas de 12 anos que estavam no degrau de trás de mim, todas elas usando um arco de cabelo do Paramore que as deixava as coisinhas mais fofas do mundo. E muitos pais com cara de perdido, menos um com camiseta do Ozzy que parecia estar se divertindo tanto quanto eu.

A ruivinha segura a onda legal. E coloca a platéia no bolso - o que não é tão difícil. Tinha visto a apresentação do VMA e ficado preocupado. Mas ela canta de verdade e sabe até segurar notas por uns segundos. Os demais da banda se garantem. O som começou o pior do mundo, tudo embolado, o microfone lá embaixo. Em cima do palco rolou alguma bateção de cabeça, embaixo uma certa frieza. Mas aí veio música de single e o público entrou na onda.

Fiquei meio resabiado, mas nos dois terços finais a coisa melhorou muito. Tocaram uma versão rearranjada e desconstruída para Let the Flames Begin e o show se soltou. A baladinha foi bonita e, quando eles tocaram a música pro filme baseado no livro da Stephanie Meyer, um cabeludo do meu lado teve ataque de pelanca. Veio Emergency, que gosto muito, faltou Hallelujah, que também gosto muito. Usaram o truque de abrir o show com a última musica do CD e fechar com a primeira. No bis, Misery Business (a que estourou), o baixista fazendo um giro sensacional por cima do guitarrista e uma puxada de palmas para o River Raid - banda de abertura que eu não vi - o que conta bastante pontos pra mim.

1 h de show só, mas para hardocrezinho/pop punk, talvez seja o mais indicado. Maneiro foi o diálogo com a minha sobrinha:

- Tá gostando do show?

- Sei lá. O cabelo dela ta meio feio.

Correção da Thais: "Não foi bem assim... O cabelo dela tava bonito, a cor q tava sem graça, eu gosto mais dele laranja/amarelo do que essa cor tosca"

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Liam Gallagher e Carlos Alberto















Vim para o trabalho hoje ouvindo o novo do Oasis,
Dig Out Your Soul (bom! Mais umas escutadas e digressiono aqui) e me lembrei de Carlos Alberto.

O Liam Gallagher fez dois dos discos essenciais do rock no fim dos anos 1990 e liderou a reação inglesas ao grunge. Fez música muito boa.

O Carlos Alberto foi de categorias de base da seleção, destruiu no Fluminense, foi campeão brasileiro e levou o Porto ao título mais importante da sua história (pela segunda vez; eles levaram em 1987).

Os dois são geniais. Os dois poderiam ter ido muito mais longe se não fosse a personalidade (auto-)destrutiva.

Até pensei que o Cazoberto poderia ter tomado jeito, mas a história da
tal pelada enquando o Verón desnudava a defesa em Bs As mandou essa esperança pra vala.

O novo disco do Oasis pode mostrar que ainda há alguma coisa ali. Auto-destruição funciona no rock. Infelizmente, não da mesma forma no meio-campo do meu time.

PS.: Mas pior que os dois juntos é o Montenegro.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Quiz Hulk

A morte lhe cai bem

Num misto de cagada minha, aviso em comunidade do orkut e bobeada do Submarino, consegui suplantar o principal defeito de Mesmo Delivery: paguei R$ 20 na minha edição, bem melhor que os R$ 40 que a Desiderata colocou como preço de capa.

(Tem livraria por aí vendendo por 25 pratas, o que pode significar uma mudança nisso. As edições do Submarino já estão esgotadas).

Mas voltando: já conhecia o Grampá do blog dele e da sensacional história muda na Bang Bang. A arte do cara destoa logo de cara, mesmo para quem não acompanha HQs. Um traço leve e detalhista, alguma coisa no meio do caminho entre o Paul Pope e o Geoff Darrow. Tudo com narrativa fluindo bem, e uma palheta de poucas cores, com variações de preto, cinza, vermelho e ocre.

Todos os comentários que li/ouvi davam um peso maior à arte. Eu gostei bastante da história. Parece a cena antes dos créditos de um filme foda, tipo os três caras esperando o Charles Bronson no Era Uma Vez no Oeste. Acho que é mais ou menos assim com a carreira do Grampá.

O Mutarelli fala na intro que é raro ver um primeiro album botando essa banca. Concordo: é muito bom ver alguém chegando para levar à coisa a outro nível. E Grampá gosta muito de facas, espadas e cutelos. Isso já tinha ficado claro no conto da Bang Bang, mas Mesmo Delivery é muito mais sanguinolento.


Após o lirismo de Moon & Bá e os super-heróis de Ivan Reis e cia., faltava vir alguém nas HQs brasileiras que gostasse da boa e velha história de ação e morte. E sangue. Grampá é o cara para revitalizar a Elektra, ou fazer uma versão HQ de Kill Bill, ou a versão nacional de Yuki.

Mas eu queria mesmo era vê-lo fazendo Demolidor.

[Atualização] Descobri que o Grampá fez o clipe de As Cores Bonitas, do Bidê ou Balde. Não gosto da banda, mas o vídeo é muito bom.


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Rio Ink



Trailer do piloto de Rio Ink, que vai ao ar dia 28, às 22h. Segundo o UOL, se tiver uma boa resposta, pode virar série.

Tomara que tenha, Gosto muito do Miami Ink.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Red Hot Pré-Sal


A foto da direita, do Marcelo Carnaval, bombou mês passada no Globo. O clássico chapéu de fogo dos Chili Peppers veio na minha mente na hora.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Blog ressurgindo

Para registrar -- e apoiar -- a Onda Verde no Rio de Janeiro.