Anita é interpretada pela louraça belzebu Monet Mazur – sim, o nome dela é Monet –, que não fez nenhum filme que preste na vida. Mas Monet funciona bem
Jones foi o pioneiro – como em muitas outras coisas entre os Stones. Como mostrado no filme, conheceu Anita. Ou melhor, foi conhecido. E, como também é mostrado no filme, Anita que apresentou várias substâncias que favoreceram seu lado criativo – mas que também foram se
Em na sua loucura cada vez mais hermética, Jones deixando Anita de lado. A deixa para que Keith Richards entrasse
O casamento com Richards favoreceu que Anita dividisse as telas com Mick Jagger em Performance, psicodélica produção de 1970 em que o cantor meio que interpreta ele mesmo, em uma convivência forçada com um gângster londrino. Acabaram dividindo também a cama.
Deve ser um ponto delicado da tempestuosa relação Richards/Jagger.
Após o casamento com Richards, Anita cansou. Com o encaretamento do mundo na década de 1980, tornou-se estilista e crítica de moda – relevante, com artigos publicados na Vogue. Manteve algumas contribuições nas telas, mas nenhuma próxima de seu auge: Anita viveu a Rainha Negra
E para quem pensa que a contribuição de Anita aos Stones é meramente sexual – como se isso fosse pouco –, um adendo: dizem as escrituras que Anita Pallenberg é a musa inspiradora de Wild Horses, uma das mais belas canções dos Rolling Stones.
Anita não era para ser domada.
Publicado originalmente no Almanaque Virtual em 16/02/06
Eu adoro escrever sobre mulheres fantásticas; é uma das melhores coisas para se fazer com elas.
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