Saí do cinema pensando 'caralho, é o melhor filme do Walter Salles' - e olha que tenho o Terra Estrangeira lá no alto da prateleira de preferidos (pela obra que é, momento em que vi, momento em que foi lançado e tudo o mais). Aí fiquei buscando razões para não ser: tem algumas cenas - e diálogos, principalmente
Mas fiquei pensando porque tinha gostado tanto. É o filme que ele menos parece dar 'liçãozinha de moral'. Pra usar metáfora futebolisca que o título pede, é o que ele parece mais deixar a bola correr solta. Ênfase no parece, já que o diretor tem que ter controle de tudo - e, no caso, consegue passar essa sensação sem artificialidade.
Tem aquele contexto WS de gente fudida e pobre - e que você olha e pensa 'ah, tá, sr. Itaú-Unibanco (e eu ainda assistia no Arteplex)' - mas eles conseguem extrair a felicidade dali. Especialmente o irmão mais novo. Muita angústia que ele empurra junto, mas os cinco personagens seguem levando a vida. Achei, por isso, o filme mais 'crível' dele - o que conta muito pr'um cara que se esforça em mostrar 'realidade social' na tela.
Enfim, honra o subtítulo: 'A vida é o que você faz dela'.
(E adicionais que o filme é bem fotografado pra caralho, a Sandra Corveloni é muito boa e os cinco moleques tem as caras de trauseuntes raladores quer os papeis pedem). Fiquei feliz do Calil ter tido uma opinião parecida com a minha.
Semana que vem vou aproveitar a promoção com Romance. Passarei longe do 174.
Um comentário:
Preciso ver quando chegar aí então
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