terça-feira, 29 de agosto de 2006

That we will rise again

Isso estreou bem badalado lá fora e passou em branco por aqui. Rize é um documentário do fotógrafo David LaChapelle - o melhor filho de Hewmut Newton - sobre um grupo de dança criado na mesma área de Los Angeles onde aconteceram os distúrbios de 1992. A dança suplantou as gangues. Enfim, um primo californiano do Afroreggae, porém bem mais acelerado.

Para quem ainda acha que dançar é coisa de alienado. E tudo muito favorecido com a fotografia de LaChapelle.

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

O Novo Cafa

Joaquim Ferreira dos Santos de hoje.

Incrível a capacidade de observação. Eu conheço vários caras mais ou menos assim. Encontro com um deles todo dia de manhã, quando escovo os dentes.

domingo, 27 de agosto de 2006

Botafogo x Paraná

Eu vou. Rumo à terceira vitória consecutiva!

(Na verdade, isso é só uma desculpa para colocar o desenho do Mario Alberto).

Tim

Tim Festival escalado. Vou certamente de Daft Punk - ainda depois de saber disto aqui - e do super-combo Instituto/DJ Shadow/Beastie Boys - ainda depois de saber disto aqui. Do resto, talvez Patty Smith, talvez Herbie Hancock. E aturar o hype sobre coisas que neguinho nunca prestaria atenção se não fossem as eminentes apresentações - vide o Devendra. Não dá pra engolir alguém que chama Caetano de Deus.

Cara, Beastie Boys! Para mim, a melhor banda de hip hop da história. Podem não estar na melhor fase, mas certamente não estão em fase ruim - até porque isto nunca houve. No sleep 'til Brooklin!

Mas uma coisa ainda não comentada: os shows serão na Marina da Glória. O preço de se ter o Tom Brasil no Rio - incompatibilidade de patrocinadores. Perde-se o charme do MAM.

PS: Ontem vi um cartaz do Slayer colado ao lado de um do Pagode do Arlindo. Viva a diversidade.

Ainda sobre Plutão

Brincadeira legal: sacanear quem acredita em astrologia sobre o "rebaixamento" de Plutão.

E agora? Signo X ficou sem regente? E Xena e Ceres, não exercem influência?

Poeira (de estrelas) nos olhos dos outros é refresco.

sábado, 26 de agosto de 2006

Agassi pediu o boné

Li hoje que Andre Agassi disputará seu último torneio pelo US Open.

Há uma série de anúncios institucionais bem brocoiós relativos ao Pan-Americano que cagam regra para que sigamos o exemplo do esporte - mais exatamente, dos esportistas. Fazer esporte é bom, mas o esporte, e o que ele se tornou, é uma forma de evidenciar os homens e todos os seus lados. É ingenuidade querer fazer os outros acreditar que todos os esportistas são santos.

E um esporte tradicional como tenis ganha muito mais molho com caras de "moral quastionável" como Agassi do que com os, hum, picolés de chuchu tipo Pete Sampras.

Um dia eu tomo um drink com Agassi e Yannick Noah.

PS: Agassi é também a prova que calvície precoce nem sempre é prejuízo.

Nelly Furtado virou popozuda

Sempre simpatizei com ela. Tenho, inclusive, o primeiro disco. Agora, Nelly Furtado deu uma remexida no som, chamou o Timbaland para mixar e virou tchutchuca de primeira. Achei o single bacananinha. Mas, como a versão ao vivo mostra, ela ainda não dança como tchutchuca de primeira, apesar da calça da Gang.

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Movimento

Sexta-feira costuma ser dia de movimento. Você se obriga se mexer, mesmo estando sem rumo.

Não é o meu caso. Hoje.

Estranho como às vezes você acha que sua vida está parada. Mas ela se move mesmo que você não perceba. Só cuidado para não ser surpreendido para onde você for parar.

Fiquei refletindo sobre isso enquanto a condição de planeta foi excluída de Plutão. Revoltante.

A menina amarrando o cabelo é do Moon.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Tá vendo?

É só o Caixa D'Água morrer que o Botafogo ganha.

Anistia Internacional

Tá em húngaro, mas a mensagem é clara.

Veio do Brainstorm #9, claro.

Original de obra de arte de minha propriedade

Uma dádiva!

MdM de cara nova


O Melhores do Mundo deu uma repaginada no visual, efetivou o Mallandro e outras coisinhas aí. Ainda incluiram uma historinha nova bem divertida.

Me divirto muito com esse site. É como sempre digo: O MdM é tipo o Casseta & Planeta do jornalismo nerd. Também tem dois negros, dois judeus e uma bicha. Mas eu não posso dizer quem é o que.

O melhor amigo do homem

Aconteceu hoje de manhã.

Ana Maria Braga promovia uma festa para Belinha, sua cadela, no melhor estilo Vera Loyola. Vários cães pelo estúdio.

De repente, um dele sobe atrás do sofá em que AMB estava sentada apresentando o programa, levanta a pata traseira e, chuá: chuva de ouro.

O programa teve que ser interrompido para ela se limpar.

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Bost

Eu: Lost é uma bosta.

Thais: Mas você não viu inteiro.

Eu: E nem vou ver. Não tenho saco para acompanhar seriado. Não tenho a fidelidade televisiva.

Alguns dias depois.

Thais: Tó. A segunda temporada completa em DVD. Vê e depois opina.

Isso foi há uns 10 dias. Agora falta só o último capítulo - que passou ontem no AXN. Invalidando um pouco o diálogo acima, acompanhei alguma coisa da outra temporada - vi o primeiro capítulo na estréia; sabia em que ponto a história tinha parado. Mas, ver de cabo a rabo, só agora.

Tentando não chover no molhado: o grande trunfo da série é a estrutura do roteiro, com os flashbacks e "descompressões" com a história avançando lentamente. Parece coisa escrita pelo Brian Michael Bendis. Mas os atores são muito ruins - não é à toa que não fizeram nada antes. Iinterpretam a si mesmo. Temo pelo Rodrigo Santoro - vai virar um Tony Danza.

Mas, vá lá, a série boa. É chato dar o braço a torcer e concordar com a massa.

Em tempo: Não é verdade que nunca fizeram nada antes. O cara que faz o Sawyer é o mesmo que sai correndo pelado no clipe de Crazy do Aerosmith.

Em tempo II: o título Bost também não é nada original.

Rômulo de Bike pela América Latina

http://www.romulodebikepelaamericalatina.blogspot.com/

Ainda terei uma história assim para contar.

Já foi tarde

Queime no inferno!

E viva o futebol.

sábado, 19 de agosto de 2006

Starlight



Essa música vai tocar no meu casamento.

Atualização: Starlight cada vez mais me remete a Corto Maltese.

Papo de churrasco

- Pô, te vi na rua outro dia.

- Sério? Porque não falou comigo.

- Porque eu estava muito bêbado.

Esse é o tipo de pessoa com quem eu confraternizo. Preciso rever alguns conceitos.

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Moacir Arte Bruta

Para pararem de me chamar de roqueiro descerebrado: Moacir Santos morreu há poucos dias. Nada mais apropriado para linkar esta terna foto do Nelsinho.

Ouro negro dura para sempre.

Tutty de Dia dos Pais

Atrasado, mas ainda válido.

Muse nerd

Eles podem posar de terno xadrez estilão, mas dentro de cada integrante do Muse bate um coração nerd. Que outra explicação dar para Knights of Cydonia, último clipe da banda, e suas trocentas referências? Parece coisa do Nathaniel Hornblower. E a música parece o resultado de uma jam do Rush com o New Order.

Os caras são reincidentes: o clipe de Bliss emula Incal.

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Mão Peluda

Já li que tem algumas cenas de O Império Contra-Ataca que a Carry Fischer nem lembra de ter gravado.

Louco final da década de 1970...

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Duelo no curral do Authority

Uma rua de terra deserta. Passam bolas de feno rolando ao vento. Superclose nos olhos espremidos dos protagonistas. Doc Holliday e Wyatt Earp? Nada. Warren Ellis e Bryan Hitch de um lado; Mark Millar e Frank Quitely do outro. As duas duplas usando a mesma arma: o Authority. O duelo é a grande atração de Authority – Sob Nova Direção, segundo encadernado do grupo que a Devir Livraria lança, um split com as duas equipes criativas.

A trama conjunta, que une as sete partes do álbum e dá seu subtítulo, é a troca de liderança na equipe, já que Jenny Sparks, o espírito do século XX, sobe no telhado com o fim de seu tempo. Ellis e Ennis mostram seus últimos momentos, em que o Authority tem que enfrentam um ser de proporções planetárias que se aproxima para devorar a Terra. Millar e Quitelly mostram o grupo, agora liderados Jack Hawksmoor, procurando o espírito do século XXI enquanto enfrentam um cientista maluco refugo da Guerra Fria.

E os vencedores do duelo são Millar e Quitelly. Warren Ellis pediu o boné na hora certa: após dar vida e passar um ano com o grupo de indivíduos poderosos que, na definição de Howard Chaykin no prefácio, são o que aconteceria se indivíduos realmente poderosos existissem, o roteirista ficou meio sem idéias. Sua parte no álbum com Bryan Hitch, Trevas Cósmicas, emula a vinda de Galactus, e termina de uma forma meio seca, sem ser muito inovadora. É pouco para quem faz coisas como Planetary. Mas deixou o caminho livre para Mark Millar.

Hitch tem um estilo clássico e limpo. Ganha pontos com a forma carinhosa que mostra a Engenheira e sua fascinação no seu primeiro vôo espacial. Mas Frank Quitely esculacha na narrativa. Logo nas primeiras páginas de Natividade, a parte da história que ele produz com Millar, mostra de uma forma muito econômica e eficiente o Authority detonar um sub-Pol Pot no sudeste asiático.

Mark Millar é um sacana. Seu estilo ácido e irônico combina muito com o grupo. Transforma o Authority em sensação da mídia – já que o grupo tem mais poder no mundo que a maioria dos governos – e produz um massacre contra uma versão mais hardcore dos Vingadores (ou dos Supremos). Destaque para o embate entre Meia-Noite e o Homem-Tanque. E Millar se desvencilha de um defeito seu: a história não cai no final. A forma como o Authority se livra de Jacob Krigstein é bem original.

Tirando a média, Authority – Sob Nova Direção fica com três raios – dois para Ellis e Hitch; quatro para Millar e Quitelly. Mas isto é só uma opinião. O melhor deste duelo é que, ao contrário de Holliday e Earp, é o leitor quem decide o vencedor. E, no fundo, é ele que ganha.

Authority – Sob Nova Direção tem formato 24 x 17 cm, 192 páginas e custa R$ 43. Um trecho da primeira história pode ser lido aqui.

Publicado no Sobrecarga em 15/08/06.

Tool novo



Todos os clipes do Tool são animações - a maioria em massinha e muito perturbadores. E eu recomendo todos.

Para compensar, fiquem com isso.

domingo, 13 de agosto de 2006

10 pra 1

Diz a profecia que para cada 10 bandas ruins que você encara pela primeira vez, surge uma boa. Após cumprir minha cota de 10, Manacá.

Detalhe para o CD que reproduz um vinil, com direito a ranhuras. Lindo.

No link aí em cima tem como ouvir os caras.

Michael Moore's Mosh Pit

Michael Moore é um palhaço. Um bufão. É a melhor maneira de encará-lo. Esqueça a militância política, encare-o como um humorista. Você ganhará muito mais.

No trecho de Awful Truth que assisti ontem, ele lançou um desafio para os candidados à presidência dos Estados Unidos de 2000: ao som de Rage Against, eles deveriam dar um mosh
em um mosh pit móvel que ele criara. Consistia em um caminhão com um mulão dentro que ia de convenção em convenção para que a excelência moshasse. A lógica é simples: se o candidato não encara um mosh, não está apto para governar o país.

Al Gore e Bush Jr., claro, refutaram. Mas o direitista Alan Keyes encarou. Mais nas palavras de Moore.

Em época eleitoral, poderia ser implementado por aqui. Mas, em caso de Lula ou Alckmin, faria de tudo para que o mosh virasse roda de pogo.

Em tempo: infelizmente, não achei vídeo no Youtube.

R-a-n-d-o-m

www.r-a-n-d-o-m.com/

Libere o Clive Barker/Trent Reznor que existe dentro de você.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Encontre seu time

Já matei: Atlético e Paranaense, Portuguesas Carioca, Santista e Paulista, Boca Juniors, New Castle, Arsenal, Treze, Estrela Vermelha, América, Americano, Bayer Leverkussen, São Caetano (um dos melhores), Flamingo (meio forçado), Real Madrid, The Strogest, Motoclube, Volta Redonda, Santos, São Paulo, Botafogo, Vasco da Gama, Operário, Palmeiras, Tubarão, Ferroviária, Fortaleza, Cascavel, Picos e Gamba Ozaka.

Homer contribuiu com:
A Regina Casé é o Reggina, da Itália ( Bem forçado), Valeriodoce (sensacional), Tigres, Remo, Estudiantes, Celtics, Newell's Old Boys, Colo-Colo, Ponte Preta, Pumas, Santa Cruz e Porto.

E aí vem aquela coisa: sobre rios e sobre mares, sobram times: Fluminense, River Plate, River, Bahia, Náutico, Marítimo...


Tem bem mais coisa aí.

Tim Sale

Para mim, poucos desenham mulher como ele. Não só pelo traço, mas pela classe e, principalmente, o movimento. Vi uma pequena mostra do cara na Album com o tema femmes parisiennes. Nem precisa traduzir.

E, por falta de assunto melhor, dei uma bombada nos links pelo blog.

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Jean Dolabella se garante

O cara é rápido. E bate forte. E o melhor: não é um Iggor cover. Toca diferentes, mudou até algumas batidas em Roots.

O melhor do show foi o clima garagem: parecia que quatro caras que estavam tomando cerveja ainda há pouco no Arco-Íris resolveram fazer um som. E o público ser formado muito por cabeludos toscos da Lapa também ajudou - além de pessoas de fora da, aham, cena metal, evidenciando o cada vez mais não-metalerismo da banda. Acho isso bom.

Longa vida ao Sepultura! Dante XXI deve ser um discasso, pelo o que se viu no palco.

Foto de Estevam Romera, retirada do site oficial.

Quem manda mais?

Unimed no Fluminense ou Eduardo Uran no Flamengo?

domingo, 6 de agosto de 2006

lonelygirl15

Eu falei que ia ficar longe daqui por todo o final de semana, mas, enfim, vício é vício. E poderia estar fazendo coisa muito pior na internet.

Ricardo Calil cantou no No Mínimo, eu pesquei: o
Youtube ganha sua primeira vlogueira de sucesso. lonelygirl15 manda recados sobre o nada trancada em seu quarto junto ao namorado. Eles também poderiam estar fazendo coisa pior. Ou melhor.

O que Calil não comentou: o grande tchan dos blogs é o feedback, e lonelygirl15 tem ganho vários Re: também em forma de vídeo, de várias partes do mundo. Pode estar nascendo uma nova forma de blogar, ou melhor, de se vlogar. Como tornou-se lugar comum nos últimos anos, a internet amplia os parâmetros do audiovisual.

Talvez daqui a pouco lonelygirl15 caia no ostracismo tipo aquelas celebridades de Fotolog. Mas, para quem tem uns 16 anos, a menina é bem espirituosa.

B-Boys... B-Girls...

Para entrar no clima do talvez show dos Beastie Boys no Tim Festival.

Lembrei-me dos b-boys no Trocadéro...

Um bando de pangarés. A galera do Grupo de Break Consciente da Rocinha os esculacha.

Piratas ao sul do Caribe

Talvez Jack Sparrow seja um antepassado mais afetado de Corto Maltese. Uma característica comum une os dois piratas – se Corto não é um pirata ao pé da letra, é pelo espírito livre –: são falsos bad boys. Os dois botam banca de só se interessar por moedas de ouros ou que colocam o bolso à frente da moral. Mas quando a coisa aperta, revelam-se bons heróis. Típicos cordeiros em pele de lobos.

O maltês faz isso diversas vezes ao longo de Sob o signo de Capricórnio, sua segunda aventura lançada pela Pixel Media. E que traz um grande atrativo para nós: boa parte da trama se passa no litoral baiano, reminiscência da temporada de Hugo Pratt no Brasil. Hora de colocar à prova a tal fidelidade que o italiano retrata os cenários.

A resposta é inconclusiva. Ao mesmo tempo em que Pratt reproduz igrejas barrocas e trajes de cangaceiros com fidelidade, mistura elementos astecas e do tarô no candomblé. Mas vamos confiar no artista e em sua licença poética – e dá especial prazer uma história em quadrinhos que se passa no Rio São Francisco e na Praia de Itapoã, com participação do cangaceiro Corisco. Corto, inclusive, arrisca uns golpes de capoeira.

Salvador só aparece mais à frente no álbum. A história começa na antiga Guiana Holandesa (o atual Suriname), onde o marinheiro conhece o ébrio professor Jeremiah Steiner e jovem inglês Tristan Baltan, que o acompanham por todo o álbum – e ainda aparecerão no próximo, Sempre um Pouco Mais Distante. Tristan tem uma meia-irmã na Bahia, Morgana, que lhe envia estranhas mensagens telepáticas sobre um tesouro, o que faz com que a trupe aporte na terrinha.

O álbum é dividido em seis episódios, com uma trama que une todos, mas cada um com sua sub-trama fechada. Todas as partes seguem uma estrutura comum, salvo a última: Corto já surge com sua memória afetada, por razões que só serão conhecidas no álbum seguinte.

A versão nacional de Sob o Signo de Capricórnio tem dois grandes extras: um testemunho do pesquisador Álvaro de Moya sobre seus encontros com Hugo Pratt, e uma galeria com visões de Corto por desenhistas brasileiros: algumas mais fiéis como as de Moon & Bá e Marcelo Campos; outras, mais inusitadas como as de Lourenço Mutarelli e João Pimenta. E umas bem irônicas, como a de Laerte. A impressão das letras nos balões parece um pouco “pixalarizada”, mas nada que atrapalhe.

Pratt apresenta personagens de toda a sorte, como a descendente de pirata Ambigüidade de Poincy e o suposto clã de criminosos Lokäarth – além do velho conhecido Rasputin. Mas usa a misteriosa baiana Boca de Ouro e a história que descamba a partir de sua entrada na trama para tratar de um assunto espinhoso: a dominação de um ser humano sobre outro, seja por colonialismo, seja por coronelismo. E, de quebra, mostra a verdadeira índole de Corto, por mais que a sua personalidade irascível tente esconder. ¤

Corto Maltese - Sob o signo de Capricórnio tem 144 páginas e custa R$ 33,00.

Publicado no Sobrecarga em 04/08/06.

Já tem outro álbum nas bancas. Assim eu não aguento...

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Lá vem o homem da gravata florida

Não faz bem começar o final de semana com um bando de criancinhas libanesas mortas, então vai de um desenho do Mitchell baseado em uma música do Jorge Ben (vou ficar devendo o Jor, com prazer).

Despedidas, festas, churrasco amanhã, churrasco depois de amanhã, show do Sepultura, lançamento da Jukebox, aniversários e reencontros - alguns bons, outros ruins e uns ainda bons e ruins.

Este final de semana deve ser longo e eu espero não reaparecer por aqui até segunda.

De quebra, tem a entrevistinha com o Cadu e com a Roberta lá no Sobs.

Um lado


De uma história que tem vários.
Charge de Quinho para o Jornal da Tarde
.

GLA

Escrevia um texto - depois ele entrará aqui - em que foi preciso uma rápida pesquisa sobre coronelismo. Sei lá por quais cargas d'água o verbete "coronelismo" na Wikipedia é ilustrado por uma foto do prédio da Prefeitura de Londres (até sei porque: é o símbolo da retranca "Poder Político". Que coisa mais imperial...)

Mas me recordei que, certa vez, mostrei uma foto minha próximo ao prédio para o meu pai, junto à placa indicando Great London Authority (GLA).

Pai: O que é GLA?

Eu: (
De supetão) Gays and Lesbians Association.

Pai: Como é que é?

Eu: Gays and Lesbians Association.

Pai: Eles tem esse prédio?

Eu: A-Ham. Em frente à Torre de Londres.

Pai: Tô vendo, na beira do Tâmisa, perto da Tower Bridge.

Eu: Sim.

Pai: Poxa, eles são poderosos.

Eu: Sim.

Acho que nunca contei a verdade para ele. E ele nunca me perguntou porque eu tenho uma foto todo sorridente em frente a Gays and Lesbians Association.

DJ Vader



O melhor são os dreds do cara vazando sob a máscara.

Não deixa de ser irônico

O Renato Gaúcho barrar o Valdiran por ir para a naiti.

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Mutantes zumbis

Já que este blog anda deveras moribundo, uma ilustração dos Mutantes feita pelo Kako que tem a ver.

Também tem a ver com a declaração da Rita Lee sobre a volta da banda.

É baseada uma foto famosa. Ou capa de um álbum, não lembro.