sexta-feira, 8 de junho de 2007

Tênis

Eu tenho uma relação meio estranha com tênis.

Acho que a última partida de tênis inteira que assisti foi, putz, na época áurea do Kuerten (e como estão fazendo 10 anos que ele ganhou seu primeiro Roland Garros, façam as contas). Assisti trecho daquela besteira de desafio das superfícies entre o Nadal e o Federer, mas foi uma besteira.

Enfim, talvez eu não tenha saco para tênis. Mas eu sempre gostei das/dos tenistas. Sim, tem o fato da graciosidade delas - já consegui achar até as irmãs Williams graciosas em uma jogada - mas os tenistas sempre me facinaram pela sua personalidades. Noves fora os bunda de bebê tipo Pete Sampras, eles quase sempre são figuras fascinantes, à flor da pele. E sempre me atraí pelas histórias - e vidas - de gente como Andre Agassi, Martina Navratilova, Jimmy Connors, John McEnroe, Yannick Noah - de quem tive a honra de assistir um show -, Stefi Grafi - que virou nome de complexo esportivo na Alemanha, um país decende - e, claro, o IceBorg, não escolhido por acasoi para ilustrar isso aqui. E, agora, Nadal e Federer.

Minha teoria: talvez o tênis seja o último esporte realmente solitário. E por isso a personalidade transparece tanto. Naquela meia cancha, o tênista é só ele. Ok, tem preparador e técnico, mas uma vez lá dentro, o sujeito é ele e ele mesmo, tendo que lidar com o adversário. Comparável, talvez só boxe. Estranho.

Enfim, dei toda essa devaneiada quando li hoje que o Nadal foi perguntado na coletiva. se era mais Maria Sharapova ou Justine Henin. "Como tenista, a Justine", respondeu.

Tênis é um dos últimos esportes em que a personalidade do sujeiro ainda se faz presente.

Um comentário:

Velma Kelly disse...

Não sei o que dizer. Sempre achei o tênis muito chato. Nem naqueles joguinhos do nintendo eu conseguia jogar!