Assisti outro dia França e Nova Zelândia em um jogo festivo de rugby, o campeão europeu contra o campeão do hemisfério sul. A equipe francesa usando uma réplica do seu primeiro uniforme, tipo aquele Brasil x França do centenário da Fifa. Antes do jogo, assisti algo que sempre me impressiona bastante: milhares de vozes cantando em uníssono a Marsellaise, no Stade de France. Fiquei divagando como o hino francês não é só a canção que representa uma nação, mas um canto de guerra forjado em uma revolução.
Então, veio a resposta.
Os All Blacks, como os neozelandeses são conhecidos, se reuniram no centro do campo e fizeram seu Haka, uma dança de guerra aborigene, um chamado para a batalha. Já tinha ouvido falar disto, mas nunca visto. O estádio inteiro em silêncio. Os gritos maoris deviam ecoar até nos vestiários.
Os All Blacks engoliram os franceses facilmente com um 23-11.
Quem sabe se o Ronaldo fizesse uma dança xavante, 1998 teria sido diferente.
PS: o vídeo não é do jogo em questão.
sábado, 25 de novembro de 2006
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Um comentário:
Eu sempre achei legal que o nosso hino eh um dos poucos "nao forjados por uma guerra" (tmb, nao eh como se a gente tivesse tido uma guerra pra forjar um hino de guerra) pq aih ele fica bonitinho em celebracoes q nao tem nada a ver com competitividade e tudo mais, alem de dar aquele ar de brasileiro boa praca.
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