segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Domingo, eu vou ao Maracanã...

Reabertura do mais mítico palco do futebol brasileiro, e, para os que não foram, adianto que a reforma é, basicamente, imperceptível. Ficou concentrada no reforço da estrutura, porque os penicos em que você senta continuam os mesmos, as mudanças nos bares foram poucas e as áreas de circulação, pelo menos, não têm mais poças de mijo. Lá em baixo, o deserto que já foi a geral.

(Não, não fui aos banheiros).

Dentro de campo, festa digna do Maraca. Com oito gols, duas viradas e Romário mais perto do gol mil (e do duzentésimo no estádio). Comentários:
  • Fazia muito tempo que eu não via o Botafogo tão bem taticamente. Viva Carlos Roberto.
  • Ruy é raça. Se está correndo assim com três meses de salário atrasado, imagina se recebesse em dia.
  • Zé Roberto e Lúcio Flávio têm tranquilidade e a habilidade. Só falta acertarem mais (passes e chutes).
  • Romário sempre merece muito cuidado e respeito. Virado da Cabofolia, meteu três gols. E, para a corrida pelos mil, podem até computar o quarto gol anulado.
  • Não se enganem pelo placar. O Botafogo precisa de alguém para empurrar a bola lá pra dentro. Será Dodô?
  • Fábaiano não joga nem no meu time reserva de botão.
  • É especialmente prazeroso ganhar de uma equipe presidida por alguém como Eurico Miranda.
***
No pós-jogo, dei um pulinho no ensaio do
Coquetel Acapulco, banda da ilustre Luisa Baeta. Aquecendo para a abertura dos Slackers, domingo que vem, mostraram um ótima versão de Vou Festejar, que todo mundo conhece na voz da Beth Carvalho. O Coquetel abriu uma ponte bem interessante entre ska e marchinha de Carnaval. É só se manter o mais longe possível de Los Hermanos.

Obs. - crédito da imagem: jornal O Globo. Não informava o nome do fotógrafo.

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