terça-feira, 11 de julho de 2006

Doze e Treze

Doze: Com 11 anos de atraso, assisti ontem a porra-louquice de Terry Gilliam Os 12 Macacos. Sabendo usar, dá para ver filme com o Bruce Willis. E também foi a primeira vez que o Brad Pitt se mostrou como ator - dizem que no DVD há uma entrevista com Gilliam dizendo como foi relutante à escolha do (então só) galã. Complexa crônica sobre espécies dominantes, terrorismo e o que vemos fazendo com o mundo há alguns séculos. E como Gilliam consegue criar ambientes angustiantes, tanto pelo hospício como pelo futuro.



Treze: Com 22 anos de atraso - mas aí a culpa não é minha -, XIII chegou ao Brasil. Willian Vance tem um traço detalhadíssimo, quase um bico de pena, mesclado com as cores chapadas franco-belgas. E pinta capas belíssimas em aquarela. Escolhe bons enquadramentos, tipo grandes perspectivas com os personagens distantes, no fundo do quadro. E, por terem sido produzidos em 1984 e 1985, os dois primeiros tomos que a Panini reuniu na edição 1 tem um cheiro oitentista, mas do lado bom - design dos carros, roupas e cabelos. Uma trama de ação, mais ao estilo europeu: sobe a espionagem, desce a pancadaria. Jean Van Hamme sabe envolver com seu texto. Muito bem vindo isso - até porque me sinto melhor por ter economizado 27 euros em uma coletânea francesa com os 3 primeiros tomos.

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