Eu assisti o último show do guitarrista do Detonautas, no Porão do Rock, em Brasília. Estopu para fazer um post detalhado sobre o Porão, mas esse aqui vai pros Detonautas.
Fato: eles estavam melhorando. Não gosto do Detonautas, mas o show foi bom. As músicas do último álbum são mais densas. As letras são melhores. O Tico tem que ser menos carioca, mas, enfim, são a banda de mais sucesso do Rio desde o Los Hermanos.
E fizeram muito por merecer. Quem acompanha a agenda de shows da cidade lembra que não havia final de semana sem show dos Detonautas, principalmente nas Lonas Culturais, um dos projeto mais acertados da prefeitura. Assisti show deles em sarau de universidade na W, para servir de exemplo.
Bom, o guitarrista morreu assassinado. Vacilou? Talvez, mas lembre-se que a avó estava no carro. Não vou bater na tecla da violência. A banda já falou disso, com mais propriedade pelo momento e melhor falado. O que mais me deixou perplexo é saber, 20 e poucas horas após eu ter visto o cara fazer o que mais gostava da vida - e, antes, tê-lo visto no saguão do aeroporto - ele estava morto.
A vida é pouca.
domingo, 11 de junho de 2006
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Um comentário:
pois é, é preciso viver como se tivesse recebido um ultimato, senão vc nao deixa nada pra ser contado.
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