Caso você queira falir com a sua locadora, coloque Caché na seção de Terror. Ninguém alugaria, mas seria justiça cinematográfica.
Michael Haneke faz sua tensa crítica ao liberté - equalité - fraternité hipócrita da França, que tenta se misturar e não consegue. Ou nem tenta. Se o Cláudio Lembo fala em elite branca cruel no Brasil, experimente ver no hexagono.
Personagens bem construídos, belos planos, Juliette Binoche mostrando como ser histérica com classe. Daniel Auteuil é o melhor ator francês do momento - mesmo sendo argelino (e isto não está escrito aqui por acaso). Ainda bem que existe bom cinema europeu pra te livrar das baboseiras.
quinta-feira, 1 de junho de 2006
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Um comentário:
Uma surpresa maravilhosa esse filme, amigo careca. Tensão total, do começo ao fim. E eu sempre boboca, ainda acostumada com os pipocões, achando que a qualquer momento iria pular da cadeira. Suspense que não precisa de susto barato.
Bjossss e saudades
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