segunda-feira, 4 de setembro de 2006

2 filmes em 15 horas



















Assisti O Corte (Le Couperet) em uma sessão barateira no cinema da Cândido Mendes - o filme já deve ter saído de cartaz. Costa-Gravas é um cineasta do mundo. Se ele quis fazer um filme sobre desemprego na França, é porque esta é uma questão européia. Todos no filme estão desempregados, em diversos empregos ruins ou em sub-empregos. O protagonista, interpretado por José Garcia - que, mesmo com este nome, é francês -, após dois anos procurando emprego, decide assassinar seus competidores. Parece comédia. Não é. É triste. O final também. Ou não.

E o filme ainda se dá o luxo de uma colaboração do Oliviero Toscanni com uns totens que poucos vêem.

Assisti O Sol em uma sessão universitária com presença de diretora e duas pessoas que trabalharam no jornal. Ótimo documentário, que resgata um trabalho que deve ser lembrado. E servir de inspiração. Mas nunca teremos nada parecido. Ainda bem. Há um momento em que é dito que a juventude de hoje é mais pragmática, e aquela era sonhadora. É dito em tom de pesar. A juventude de hoje faz coisas. Aquela mais sonhou do que fez. Além da de hoje ser muito mais plural.

Depoimentos hilários do Gilberto Braga.

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