Os sinais que algo estava fora de ordem eram claros logo na entrada da Fundição Progresso: uma equipe do Fantástico presente. A Globo quando transmite show de rock parece a MTV naquela época que resolveu ser popularesca e passar clipe de pagode. Fica alienígena.
Os caras do Franz Ferdinand são bons de palco. Os problemas estavam em outros lugares. Entra ano e sai ano e o som da Fundição continua detestável. Um bololô de reverberações. Me arrependi menos de não ter ido no Slayer; imagino a maçaroca que estava. E ontem tiveram que parar o show no meio e colocar os cases de amplificadores para escorar a grade. Amador.
E o outro problema era o público. O show do Circo criou uma mística muito grande, e todo mundo saiu de casa com o intuito de repetir a dose - incluindo os quatro escoceses (ou cinco, ou seis, já que sempre tinha mais alguém no palco). Só que a empatia do show do Circo foi algo espontâneo e inesperado, e esse tipo de coisa não dá para repetir. Ficou forçado. A pessoas pareceiam mais impressionadas por estarem todas juntas cantando do que com a apresentação. Não dá para público ser maior que a banda. Não funciona.
Às vezes, o hype vence. Desta vez, foi hype demais.
Ou talvez eu só esteja mal-humorado demais com aquele penalti medíocre batido pelo Willian ontem.
sexta-feira, 15 de setembro de 2006
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Um comentário:
Claro que foi um show inferior ao do Circo... mas não creio que o público foi forçado, os caras empolgariam de qualquer maneira.
Sim, você estava mal-humorado. E sim o pênalti foi patético hahah
abraço
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