quinta-feira, 16 de março de 2006

Michel Gondry

Michel Gondry dirigiu Brilho Eterno de uma Mente sem Lembrança, o último filme vindo de roliúde para qual o termo "revolucionário" pode ser apontado (e o troço ainda é uma história de amor), mas não estou preocupado com isso - e nem Gondry. O diretor francês está finalizando outro filme bem distinto, para o qual não sei o nome, mas envolverá sonhos mais uma vez. Gondry poderia ter escalado Natalie Portman para atuar ao lado de Gael Garcia Bernal - tenho quase certeza que Natalie Portman trabalhará um dia com o diretor - mas o fato de, enquanto namorados, Bernal tê-la chifrado com uma brasileira enquanto promovia Diários de Motocicleta no Rio deve ter influenciado. Gondry preferiu ser patriota e chamou Charlotte Gainsbourg para o filme. Charlotte é filha de Serge Gainsbourg, meu cantor preferido da chanson française dentro e fora dos palcos. Os dois geraram polêmica na França quando, sendo pai e filha, atuaram em um filme como um casal. Gainsbourg morreu em 1992, mas é tão relevante que foi lembrado pela Nação Zumbi no show que vi em Paris, quando executaram Je t'aime non plus, música mais célebre do cantor, e cuja versão poderia facilmente ter entrado aqui.

PS: Não sei como "linkar" com o texto acima, mas Os Paralamas do Sucesso já tocaram no Bozo.

PPS: Também não sei como "linkar", mas they're taking the hobbits to Isengard.

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