Show da Camille no Teatro Odisséia. Adentro o recinto e está tocanto Je t'aime moi non plus, do Serge Gainsbourg. Típico.
Boa parte da comunidade francesa do Rio de Janeiro está presente. Típico. Esses franceses parecem baianos: todo mundo ama a França, mas ninguém mora lá.
Camille é uma Bjork francesa, menos talentosa e menos competente, mas também bem menos viadinha. Poderia dizer que o show foi experimental, que foi desafiador, que foi diferente. Mas, na verdade, foi uma merda. Esses franceses acham que podem vir aqui, não tocar direito, fazer uma batucada qualquer e os índios daqui vão adorar. Típico.
E o pior é que alguns índios que não entendem francês ficam babando o ovo de qualquer coisa que vem de fora. Típico. Pelo menos, pagaram a vinda da moça para o país tropical. Francês adora essas coisas exóticas.
Voltei pra casa de Lambretta. Isso não foi nada típico.
Foto d'O Globo.
quinta-feira, 27 de abril de 2006
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