sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Manhã terribilis

Minha manhã de hoje:

- Atravessei oito bairros em metrô e ônibus em um calor abafado. Tudo para comprar um macaco de pelúcia com membros retráteis para a minha sobrinha e afilhada (Amanhã, sábado, estarei 8h arrumando a festa de um ano dela. Não basta ser padrinho, tem que participar).

- Consegui a proeza de, a pé, atropelar um cara de bicicleta, entregador de alguma coisa, em pleno Saara. Nós dois estávamos errados: eu atravessando com o sinal aberto; ele vindo na contra-mão. De início, achei que ele tinha se ferrado mais. Porém, o cara estava inteiro, só estatelado no chão. O mesmo não posso dizer do meu pé: uma unha já encravada tornou-se ainda mais encravada. Enfim, segue a vida.

- Fui no banco. Que estava em greve. Com manifestação do sindicato dos bancários na porta. Só queria tirar dinheiro. Poderia ter passado no caixa eletrônico vazio e com ar condicionado no Shopping da Gávea. Mas eu deixei para ir no Saara...

- Saindo do ônibus, na volta para casa, bato com a cabeça na porta.

- Já em casa, são e salvo, alguma porcentagem inteiro, me liga um amigo. Papo vem, papo vai. Ele é conhecido por ser seco ao telefone, dá tchau e desliga correndo. Na despedida, sai o ato falho (dele): "Um beijo". Merda.

Seria cômico se não fosse trágico. Mas eu achei cômico.

Ainda tem a outra metade do dia...

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